Dia 31 de outubro, próxima segunda-feira, seremos 7 (sete!) bilhões de seres humanos dividindo espaço, recursos e alimentos neste planeta. Não é mera previsão, é fato. Está, inclusive, no Relatório sobre a situação da população mundial 2011 – Pessoas e possibilidades em um mundo de 7 bilhões, minucioso estudo do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), divulgado esta semana.
Coincidentemente, uma colega de trabalho, a Cris Catussatto, está para receber a chegada do seu segundo filho nestes dias. E isto nos fez pensar, na redação, em quais serão os desafios do pequeno Sevenson (sugerimos este nome em homenagem à data, mas a Cris não gostou muito).
Vamos ter que exercitar ainda mais aquela premissa de que é preciso respeitar para ser respeitado. Isso vale para tudo: o vizinho, o filho, o motorista do lado, o meio ambiente. Porque senão, vai ficar difícil conviver diante dos “desafios formidáveis” do qual falou, em entrevista coletiva o diretor executivo do UNFPA, Babatunde Osotimehin, que é médico e ex-ministro da Saúde da Nigéria. “Da Primavera Árabe aos acampamentos em Wall Street, as pessoas estão pedindo mudanças. Eles são jovens, parte da mais jovem geração que o mundo conheceu, e eles são determinados”, disse.
Os oito capítulos do estudo incluem temas como a juventude, que já soma mais de 2 bilhões de pessoas, o envelhecimento de uma parcela cada vez maior da população mundial e as altas taxas de fertilidade. Aborda também questões como segurança, pobreza,migrações, urbanização e o crescimento das cidades, além de como compartilhar com essa multidão os recursos do planeta, cada vez mais explorados e escassos.
Merece ser lido – nem que seja apenas os primeiros parágrafos de todos os seus capítulos – para ter uma visão geral do porque é preciso praticar a sustentabilidade, mudar hábitos, racionalizar a forma como vivemos. Já no prefácio da publicação, Babatunde Osotimehin sugere que “Ao invés de indagar questões como ‘Somos uma população grande demais?’ deveríamos perguntar: ‘O que posso fazer para melhorar o mundo em que vivemos?’ ou ‘Como podemos transformar nossas cidades em constante crescimento em forças a favor da sustentabilidade?’”
Fico imaginando: a situação do mundo estará melhor ou pior quando o rebento da Cris for um adolescente? A resposta tem relação direta com as atitudes que estamos tomando hoje.
Fonte: Planeta Sustentável
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