A Associação de Jovens da Arte e Cultura do município de Bananeiras/PB (AJAC), convida a todos os moradores e visitantes da cidade, para se fazerem presentes neste próximo sábado dia 07 de maio para mais uma exibição de um filme no Cineclube Kupaiwana, localizado no Espaço Cultural Prof. Oscar de Castro (ambiente de mais de 1.700 metros quadrados de área construída, com teatro, salão de eventos, biblioteca, oficinas de artesanato galeria de artes.
O filme em cartaz desta semana, será o Homem que desafiou o Diabo, estrelado Marcos Palmeiras que protagonazará a divertida história de Ojuara, nome adotado por Zé Araújo, um caixiero-viajante que, ao chegar em Jardim dos Caiacós, acaba seduzindo a filha de um comerciante e sendo obrigado a casar com ela. Isso transforma Araújo em um escravo do sogro, nos negócios, e da mulher, na cama. Até ele perceber que está se tornando motivo de piada na cidade, resolve acabar com essa vida e começar uma nova. Na pele do homem que desafiou o diabo.
O Homem que Desafiou o Diabo é um filme brasileiro do gênero comédia, lançado em 28 de setembro de 2007 e dirigido por Moacyr Góes, baseado na obra As Pelejas de Ojuara do escritor potiguar Nei Leandro de Castro - que também é roteirista do filme.
Crítica de Celso Sabadin sobre o filme.
A riqueza cultural nordestina - ampla, plural, profunda e multifacetada - dificilmente é compreendida pelos produtos áudio visuais que saem dos estúdios da Rede Globo - TV ou cinema, tanto faz. Na maioria das vezes, as novelas, seriados e filmes "globais" preferem uniformizar as manifestações culturais do nordeste brasileiro sob uma mesma lente de pouco alcance, achatando nuances, eliminando sutilezas e traduzindo tudo para um estranhíssimo sotaque inexistente, que coloca num mesmo caldeirão a buchada de bode e o chope do Baixo Leblon. Que "nordestinês" é esse, inventado pela emissora do Jardim Botânico? O Homem Que Desafiou o Diabo, o novo filme de Moacyr Góes (o mesmo de Dom e Trair e Coçar é Só Começar) não é diferente.
A partir do romance As Pelejas de Ojuara, do escritor potiguar radicado no Rio de Janeiro Nei Leandro de Castro, o roteirista Bráulio Tavares (que também escrevia episódios do finado seriado cômico de Sai de Baixo) desenvolveu a história de Zé Araújo (Marcos Palmeira, que faz o que pode para tentar esconder seu forte sotaque carioca, mas acaba criando uma caricatura), um vendedor de tecidos que perambula pelo nordeste brasileiro à caça de bons negócios e belas mulheres. Numa aventura noturna, ele acaba desvirginando Dualiba (Lívia Falcão) e, logo na manhã seguinte, é forçado ao casamento pelo pai da garota, vivido pelo sempre ótimo Renato Consorte. Após certo tempo, mostrando-se completamente "incompatível" com a vida de casado, Araújo se revolta, dá uma surra na esposa, humilha o sogro e vai ao cartório mudar seu nome para Ojuara. Nasce um novo homem, destemido, aventureiro, sem destino nem fronteiras. E tem início, assim, a saga de um sertanejo que não teme a nada. Nem o Diabo em pessoa, vivido por Helder Vasconcelos, um pesquisador cultural que estréia no cinema num trabalho marcante.
Percebe-se que todo o elenco se esforça, mas o roteiro e a direção mão pesada não ajudam. Provavelmente em busca do grande público, a opção é pelo humor chulo, que resvala num estilo de pornochanchada tardia, com data de validade pra lá de vencida. Mas o maior problema do filme, porém, é sua falta de identidade nordestina. O "nordestinês" citado acima não se refere apenas ao sotaque verbal, mas a toda uma forma de se ver e se pensar o nordeste, que dificilmente a Globo consegue alcançar. O Homem que Desafiou o Diabo é o sertão nascido em Jacarepaguá: não tem alma. É cinema feito no Projac: por mais que se esforce, tem gosto e cheiro de TV. E TV malfeita.
A partir do romance As Pelejas de Ojuara, do escritor potiguar radicado no Rio de Janeiro Nei Leandro de Castro, o roteirista Bráulio Tavares (que também escrevia episódios do finado seriado cômico de Sai de Baixo) desenvolveu a história de Zé Araújo (Marcos Palmeira, que faz o que pode para tentar esconder seu forte sotaque carioca, mas acaba criando uma caricatura), um vendedor de tecidos que perambula pelo nordeste brasileiro à caça de bons negócios e belas mulheres. Numa aventura noturna, ele acaba desvirginando Dualiba (Lívia Falcão) e, logo na manhã seguinte, é forçado ao casamento pelo pai da garota, vivido pelo sempre ótimo Renato Consorte. Após certo tempo, mostrando-se completamente "incompatível" com a vida de casado, Araújo se revolta, dá uma surra na esposa, humilha o sogro e vai ao cartório mudar seu nome para Ojuara. Nasce um novo homem, destemido, aventureiro, sem destino nem fronteiras. E tem início, assim, a saga de um sertanejo que não teme a nada. Nem o Diabo em pessoa, vivido por Helder Vasconcelos, um pesquisador cultural que estréia no cinema num trabalho marcante.
Percebe-se que todo o elenco se esforça, mas o roteiro e a direção mão pesada não ajudam. Provavelmente em busca do grande público, a opção é pelo humor chulo, que resvala num estilo de pornochanchada tardia, com data de validade pra lá de vencida. Mas o maior problema do filme, porém, é sua falta de identidade nordestina. O "nordestinês" citado acima não se refere apenas ao sotaque verbal, mas a toda uma forma de se ver e se pensar o nordeste, que dificilmente a Globo consegue alcançar. O Homem que Desafiou o Diabo é o sertão nascido em Jacarepaguá: não tem alma. É cinema feito no Projac: por mais que se esforce, tem gosto e cheiro de TV. E TV malfeita.
SINOPSE
Zé Araújo (Marcos Palmeira) é um homem boêmio, que gosta de frequentar cabarés e ouvir cantadores de viola. Após tirar a virgindade de uma turca, ele é obrigado pelo pai dela a se casar. Durante anos Zé passa por seguidas humilhações, provocadas por sua esposa. Um dia, ao ouvir uma piada sobre sua situação, ele se revolta, destrói o armazém do sogro e ainda dá uma surra na esposa. Ao terminar ele monta em seu cavalo e parte sem destino, decidido a ter uma vida de aventuras. A partir deste dia Zé Araújo passa a ser conhecido como Ojuara, enfrentando inimigos e vivendo situações inusitadas.
TRAILLER
O Cineclube Kupaiwana, assim como os demais cineclubes do Brasil, é uma associação sem fins lucrativos que estimula os seus membros a ver, discutir e refletir sobre o cinema.
A clasificação do filme é a para o público a partir dos 16 anos.
Maiores informações: (83) 9129-2692, ou pelo e-mail ajacarte@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário