Localizada
na Mesorregião Leste Potiguar, o município de Espírito Santo está distante 69
Km da capital Natal, possuindo um clima de tipo Tropical Chuvoso.
Seu revelo é
considerado baixo, tendo a sede do município uma altura aproximada de 44 metros
em relação ao nível do mar. Ainda em relação ao revelo, podemos encontrar
características típicas da Depressão sub-litorânea, das Planícies Fluviais e
dos Tabuleiros Costeiros, com grande presença na região.
Quanto à vegetação de
Espírito Santo, é composta de basicamente pela Caatinga Hiperxerófila
(jurema-preta, mufumbo, faveleiro, marmeleiro, xique-xique e facheiro). Já a
hidrografia do município esta inserida na Bacia do rio Trairi, tendo os como
principais mananciais os rios Jacu, Ararai e Catu; os riachos da Várzea, do
Sal, da Uma, Jundiá, Barbatinga, Barroca, Umbu, das Pedras e Pequiri e as
lagoas da Porta, Genipapo e Carnaúba.
Dentro
do território de Espírito Santo esta localizada a Área de Proteção Ambietal
Piquiri-Una, possuindi uma área de 12.019,668 ha.
A
história de Espírito Santo teve inicio em 1877, quando foi fundado um pequeno
povoado as margens do rio Jacu com o nome de Canabrava. Este povoado ainda
pertencente a Goianinha seria mais tarde passado a categoria de distrito,
denominado de Cruz do Espírito Santo, passando para administração de Várzea em
1953. Só em 1962, o município é emancipado, passando a compor o quadro político
do Estado.
GEOTRILHAS/RN EM ESPÍRITO SANTO
A trilha da Reforma Agrária ocorreu no dia 02
de setembro e contou com a participação de 14 geotrilheiros. Por volta das
08h:30 o grupo chegou até a praça matriz de Espírito Santo, onde foi feito o
primeiro registro da nossa visita em frente a Igreja Matriz. Logo em seguida, o
grupo seguiu para um rápido café no centro comercial da cidade, antes de
encontrarmos o nosso guia Chicão, que infelizmente não pode nos acompanhar. Em
seu lugar, a assentada Patrícia assumiu as funções de guia do grupo,
levando-nos para conhecer os dois assentamento que seriam visitados. Seguindo
para a zona rural do município, chegamos até o Assentamento Mata Verde, onde
fomos recebidos pelo assentado Elias, que faria a condução do grupo pela APA
Piquiri-Una, em busca da famosa gameleira centenária, que possui cerca de 10
altura e um diâmetro que é necessário 12 pessoas para abraçá-la.
Percorrendo
cerca de 3 km por um estradão, chegamos a entrada da reserva, onde em seguida
entramos mato adentro por veredas muito fechadas repletas espécies de plantas
conhecida como tiririca e taboca. Essas plantas possuem uma folha bastante
afiada, que facilmente corta a pele humana.
Em
busca de uma melhor passagem para encontramos a tão falada gameleira, ficamos
boa parte da manhã circulando por dentro da APA, mas não conseguimos encontrar
um melhor caminho para chegar ao nosso objetivo. Segundo Elias, a falta de comunicação dos parceiros locais
com a assentamento, fez com que a nossa chegada a gameleira fosse possível,
devido a não abertura de “picada” nas trilhas da APA.
Dessa
maneira, o grupo decidiu abortar a missão, e retornar para o assentamento.
Porém, por um outro percurso misto de tabuleiro e mata com nascente, repleto de
bromélias. A vegetação em nossa volta nos chamava a atenção devido ao porte das
arvores e dos mandacarus que encontramos pelo caminho. Após uma caminhada de
mais 4 Km em mata fechada, saímos por trás de um roçado de batata, de onde
seguimos para o assentamento. Chegando ao local, o grupo promoveu uma ação
social com a distribuição de kits escolares e de higiene bucal, que contribuiu
para alegria das crianças do assentamento.
Terminada
a nossa visita ao Assentamento Mata Verde seguimos para o Assentamento Timbó,
onde fomos conhecer a cachoeira do Sabiá a única cachoeira da região Agreste
que possui água perene. Percorrendo uma pequena trilha, passamos por uma área
de dendês e uma pequena mata fechada até chegar ao local da cachoeira. No
lugar, uma queda d’água com cerca de 8 metros jorrava uma água cristalina que
refrescou os geotrilheiros após a dura caminhada pela mata.
Retornando
para a cidade, o grupo se reuniu no restaurante J.J. para almoçar e para
prestamos uma homenagem ao aniversariante do dia, o geotrilheiro Pedro Júnior
que ficava uma trilha mais velho. Com uma festa de aniversário com direito a
chapéu e língua de sogra, mamãe Lala expressou o seu sentimento materno ao
falar do filho que trás tanto orgulho. Com o primeiro pedaço de bolo entregue a
mãe, o aniversario do Pedro Júnior continuou até o entardecer, quando
retornamos para Natal, finalizando as atividades programadas para o dia.
Raio-X
Nível de Dificuldade – Leve
Localização da Trilha – Bom
Disponibilidade de Socorro Médico – Bom
Apoio Logístico - Bom
Recomendações necessárias para trilhar
- Usar roupas leves, confortáveis e fechadas;
- Utilizar bastante protetor solar;
- Levar cantil com bastante água;
- Levar repelente contra insetos;
- Utilizar chapéu ou boné para se proteger do sol;
- Não escrever, desenhar ou danificar as árvores;
- Evita incêndios, apagando cigarros e charutos antes de descartá-los;
- Guadar seu lixo e obedecer às instruções do condutor;
- Levar kit de primeiros socorros.
Onde Comer
Bar e Restaurante J.J.
Fone: (84) 9158-2728
Contatos para realização de trilha
Patrícia
Fone: (84) 9162-5378
Realização
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