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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

HISTÓRIA

Tudo começou no dia 11 de novembro de 2008, quando a turma do 5º período do Curso de Licenciatura Plena em Geografia do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), saia para uma aula de campo da disciplina Geografia Agrária ministrada pela profª. Núbelia Moreira no município de Goianinha, onde tivemos a oportunidade na época de conhecer a planta industrial da Usina Estivas S/A.

Até então pensávamos que seria mais uma palestra dos produtos daquela usina, como também, apresentações dos seus relatórios de produção anual e de responsabilidade social. E assim, nossas expectativas foram confirmadas pelos discursos dos funcionários.

Na segunda parte do dia, fizemos um deslocamento até a comunidade do Catu - localizada entre os municípios de Goianinha e Canguaretama - aonde chegando lá iríamos fazer alguns levantamentos de dados a respeito da comunidade para produção de artigos científicos nas disciplinas do 5º período.

Ao chegarmos lá, fomos logo surpreendidos com uma calorosa recepção, embaladas por cantigas indígenas acompanhadas ritmamente por chocalhos.

O nosso anfitrião - Luis Catú - falou sobre a luta que a comunidade enfrenta para obter o reconhecimento como uma das, ou se não, a única reminiscência indígena do estado do Rio Grande do Norte. Dentre as atividades de divulgação deste movimento, além da comercialização de produtos artesanais feitos por eles mesmos, esta a Trilha Ecológica do Catu, inserida na área de proteção ambiental Piquiri Una, local rico em vegetação de Mata Atlântica.

Após a turma se deliciar com um típico almoço a moda indígena, com produtos orgânicos cultivados na própria comunidade, formos convidados a realizar a trilha, que misturava aspectos rurais destacando-se as lavouras dos moradores, como também na área de Mata Atlântica da APA. O passeio foi repleto de lendas indígenas locais por todo o percurso, bem como de uma paisagem paradisíaca temperada pelo caminho repleto de dificuldades que deram um ar de aventura por todo o itinerário.

A cada obstáculo ultrapassado, a cada tombo acontecido, a cada nova descoberta proporcionada durante o passeio, a idéia de montar um grupo que reuni se todos os amigos para prática de trilhas aflorava em minha cabeça. Era notável no sorriso estampado nos rostos de meus companheiros de turma (onde antes estava refletido o cansaço de um dia inteiro de viagem) que isso se tornaria de certa forma uma dependência difícil de ser controlada para todos. Foi com esse pensamento que voltamos para Natal.

O sonho se torna realidade na manhã do sábado do dia 31 de janeiro de 2009, quando após o final do 5º período do curso um grupo de nove alunos compostos por Ademilde Alencar, Ângelo Roncalle, Dalyson Luís, Davi Lima, Eline Soares, Erdevaldo de Oliveira, Gilberto Olímpio, Lázaro Freire, Raphael Negreiros, e mais duas convidadas, Adriana e Elisabete de Oliveira, realizaram oficialmente a nossa primeira trilha no Parque das Dunas de Natal (Trilha Ubaia Doce), no qual nos trouxe uma oportunidade ímpar de conhecer uma das maiores reservas de Mata Atlântica do Brasil, repleta de espécies de fauna e flora.

A partir de então o grupo ganha mais alguns componentes e pela primeira vez ultrapassa as divisas do Rio Grande do Norte, com destino ao estado da Paraíba com o intuito da realização da Trilha da Pedra da Boca, situada no parque estadual de mesmo nome na cidade de Araruna/PB, onde lá conhecermos uma das muitas pessoas colaboradoras das cidades por onde passamos. Trata-se do ilustre Seu Tico, em que ficou conhecido por nós, até os dias de hoje como "O cara".

Daí por diante não paramos mais com as viagens por outras regiões do Rio Grande do Norte e Paraíba, ficando aquele gostinho de querer mais e mais.
É com essa "dependência" por trilhas e aventuras, além do consentimento de preservação da natureza, é que o grupo GEOTRILHAS vem crescendo a cada nova expedição, criando entre seus componentes e colaboradores das cidades visitadas, um circulo de amizades.

GEOTRILHAS
“Geoturismo com sustentabilidade e amor a natureza."

FORMAS DE TURISMO REALIZADOS PELO GEOTRILHAS

O Geotrilhas é um grupo formado por amigos que tem por característica o ecletismo de todos os seus membros das mais variadas classes e profissões, que possuem como objetivos vislumbrar a natureza, conhecer a história, a cultura e os costumes locais, fazer interelações entre os conceitos da Geografia com o espaço visitado e estimular o desenvolvimento sustentável por meio do turismo aos municípios visitados. Desenvolvemos os seguintes tipos de turismo:

1. Geoturismo - Tipo de atividade turística que inclui a apreciação das feições geológicas espaciais, mas que, além disso, são complementadas pelo conhecimento sobre a sua história, suas características, sua conservação e seu bom uso;
2. Turismo de Aventura - Compreende o movimento de turistas cujo atrativo principal é a prática de atividades de aventura de caráter recreativo. Podendo ocorrer em qualquer espaço: natural, construído, rural, urbano, estabelecido como área protegida ou não;
3. Turismo Ecológico - É uma forma de turismo voltada para a apreciação de ecossistemas em seu estado natural, com sua vida selvagem e sua população nativa intactos;
4. Turismo Histórico-Cultural - Modalidade de turismo cuja motivação do deslocamento se dá com o objetivo de encontros artísticos, científicos, de formação e de informação. Caracteriza-se por uma permanência prolongada e um contato mais “intimo” com a comunidade, ocorrendo viagens menores e suplementares dentro da mesma localidade com o intuito de aprofundar-se na experiência cultural;
5. Turismo Rural - Atividade desenvolvida no campo, comprometida com a atividade produtiva, agregando valor a produtos e serviços e resgatando o patrimônio natural e cultural da comunidade.

Se você gosta de algum desses tipos de turismo, venha participar juntamente conosco neste ato de amor e respeito à natureza.

TRILHA DO CASTELO LABIRINTO DE ZÉ DOS MONTES - SÍTIO NOVO/RN


Localizada na microrregião da Borborema Potiguar, a cidade de Sítio Novo apresenta um roteiro turístico bastante interessante, principalmente pelo misterioso Castelo Labirinto de Zé dos Montes, encravado em plena Serra da Tapuia. O castelo chama atenção por suas inúmeras torres brancas contrastando com o cinza dos serrotes do lugar. A construção se deu a partir de uma visão, que o então menino Zé dos Montes teve da Virgem Maria, que então decidiu construir o castelo em sua homenagem. Daí por diante, o castelo, com suas lendas é ponto obrigatório de visitação a todos aqueles que passam pelo município de Sítio Novo.

GEOTRILHAS EM SÍTIO NOVO



A viagem com destino a Sitio Novo ocorreu no último dia 28 de novembro de 2009, e contou com a participação de doze associados, dentre os quais alunos e servidores do IFRN, e convidados, acompanhado por suas famílias. O ponto de partida ocorreu de fronte ao IFRN EM Natal/RN, onde foi esclarecidos as primeiras informações com respeito ao nosso destino. Em seguida, os três veículos partiram em direção a cidade de Tangará, local de nossa parada para reabastecer nossas forças.

A viajem se deu pela BR-304, até a rotatória onde pegamos nosso destino a cidade de Tangará/RN. Após isso, continuamos, e em direção a sudoeste ma BR-226 e pegamos a primeira à direita na RN-093, onde seguimos por 18 km até a cidade de Sitio Novo.

Chegando ao local, tratamos logo de fazer contato com o Guia, que para nossa supressa teve que se ausentar da cidade para resolver problemas de cunha pessoal. Nos restou decidir o que seria ser feito para que nossa trilha não desse errado. Decidimos então, procurar a trilha do Castelo do Sr. Zé do monte por nossa conta e risco. E após o almoço, seguir viajem para a cidade de Passa e fica, para realizamos uma trilha na Pedra da Boca. Pegamos informações com respeito a como chegar ao castelo e seguimos viajem em busca dele. Seguirmos por uma estradinha que deu em uma barragem onde foi preciso atravessá-la por cima.

Após essa primeira dificuldade, descobrimos uma maior ainda. Subir a serra, uma serra super íngreme, onde foi preciso subir na primeira macha do carro, a ponto do pneu do carro derrapar. Pois bem, após esse desafio, pedimos mais algumas informações a populares que encontrávamos no caminho. Chegamos ao Castelo, onde encontramos a porteira fechada. Ângelo, encarregado da trilha, precisou passar por entre a cerca para encontrar alguém que pudesse abrir a tal porteira. Ele seguiu até a uma casa construída em cima de uma alta rocha, onde descobrimos, ser a morado do Sr. Zé do Monte. Senhor, simpático e desconfiado. Ele nos deus a primeiras informações com respeito ao local. E logo depois, tiramos a primeira foto do grupo em frente ao castelo. Seguimos para desvendar os mistério do castelo. Iríamos assoalhar sozinho, pois o velho senhor Zé do monte não tinha mas condições de nos guiar por entre as paredes do velhos castelo, por ele construído.

Mas para nossa supressa, seu filho acabara de chegar da cidade e nos prontificou a ser nosso guia. Adentramos por entres uma escadarias onde nos levou até o salão principal. Logo em frente foi nos apresentado a velha capela, onde o castelo foi construído em volta. Em seguida, seguimos pelo corredor do lado esquerdo da capela onde foi nos mostrado várias salas e ante-salas do castelo. Pegamos mas algumas escadarias, que nos levava cada vez mais para os andares superiores. Subimos em direção a torre principal, onde foi nos mostrado toda a beleza da caatinga do local.
Após a visita ao castelo, descemos novamente a serra e seguimos em direção a cidade para almoçarmos. Logo após, viajamos para a cidade de Passa e Fica, divisa entre o RN e a PB. Local mais próximo a Boca da Pedra.

Chegando lá, não encontramos o Sr. Tico, guia local e já conhecido do geotrilhas. Pedimos para o seu filho ligar para ele, e ver se seria possível eles nos guiar. Na mesma hora ele ligou e deixou claro a vontade do Sr Tico de nos levar. No mesmo instante ele deu meia volta de onde ele estava e voltou para seu sitio.

Nesse meio tempo algumas pessoas resolveram realizar um rappel em um paredão de 60m. Rappel esse que ficou acertado para o final da trilha, quando estivéssemos descendo. Em pouco tempo estávamos seguindo na famosa trilha da Boca de Pedra. Como sempre seu Tico foi super simpático e agradável com todos nos. Dava informações sobre a fauna e flora local. E ajudava os que precisavam na dura subida da Pedra. Já próximo a Boca, foi preciso realizar por todos, um pequeno rappel. Pois esse, era a única maneira possível de adentrar na Boca. Chegando ao destino final, ficamos deslumbrado com tanta beleza. O local parecia mais um território de outro planeta. Imagens pode comprovar tal mágica era a Boca da Pedra.

Descendo, algumas pessoas tomaram destino em direção a casa principal de seu Tico, outros cinco, ficaram para descer de Rappel, foram eles, Ângelo, Luara, Barão Suzana, e Halysson. Todos que desceram adoraram tal aventura. E disseram que fora muito gratificante e mágico. Logo após isso, nos reunimos e nos despedimos do seu Tico. E nos prontificamos em voltar mais vezes para realizar as outras trilhas do local. Em Seguida seguimos uma tranqüila viajem de volta a Cidade de Natal.


Raio-X

Nível de Dificuldade – Baixa
Localização do castelo – Bom
Disponibilidade de Socorro Médico – Bom
Apoio Logístico - Bom

Recomendações necessárias para trilhar

- Usar roupas leves, confortáveis e fechadas;
- Levar cantil com bastante água;
- Utilizar chapéu ou boné para se proteger do sol;
- Não colher flores, frutas, sementes, ramos, mudas, lenha ou troncos;
- Não escrever, desenhar ou danificar as árvores do Parque;
- Evita incêndios, apagando cigarros e charutos antes de descartá-los;
- Guadar seu lixo e obedecer às instruções do guia.

Onde comer
Bar e Restaurante da Adélia
Fone: 84 3252-0071

Contatos para realização de trilha
Secretário de Turismo de Sítio Novo/RN - Wagner Brasil
Fone: 084 3252-4061

Video da Trilha

GEOTRILHAS É PRESENÇA GARANTIDA NA COMITIVA DO IFRN, PARA O FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA EM BRASÍLIA



Os integrantes do grupo participaram de diversas atividades, com o objetivo de adquirirem novos conecimentos para integrar ao projeto "Trilhas para o desenvolvimento."

Foi realizado em Brasília, entre os dias 23 a 27 de novembro, o Fórum Internacional de Educação Profissional e Tecnológica, um evento que reuniu no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, todos os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Brasil, além de outras entidades de ensino para socializarem os estudos e pesquisas desenvolvidos nos últimos anos nas instituições.

O IFRN marcou presença com representantes dos seu onze campus espalhados pelo Rio Grande do Norte, dentre os quais o Campus Central que teve em sua delegação, três representantes do Grupo GEOTRILHAS, sendo eles Fábio, Lázaro e Maria Soares, os quais participaram ativamente de várias palestras, oficinas, minicursos e conferencias com assuntos ligados a desenvolvimento social e econômico, turismo ecológico e sustentabilidade, conhecimentos estes de sua importância para consolidação das diretrizes do projeto “TRILHAS PARA O DESENVOLVIMENTO”.

O projeto que conta com a parceria entre o GEOTRILHAS, 64º GEMAN (Grupo Escoteiro Artífice Náutico de Natal), IFRN, além de prefeituras e outras entidades interessadas em desenvolver econômico e socialmente os pequenos municípios do Rio Grande do Norte e Paraíba por meio do turismo sustentável, levando em consideração ações de preservação ambiental, histórica e cultural destas localidades.

Ainda durante a estadia na capital federal, os membros do grupo GEOTRILHAS tiveram a oportunidade de fazerem uma visita ao Congresso Nacional, onde no Senado o grupo presenteou com uma camisa oficial do GEOTRILHAS o senador pelo Distrito Federal Cristovão Buarque, o qual posou com o presente para fotos.

GEOTRILHAS APOIA GEMAN EM ACAMPAMENTO



A participação do GEOTRILHAS contou com aulas de Cartografia e Radiocomunicação, oficinas ambientais e trilha ecológica.


Foi realizado no último final de semana do mês de outubro, no rancho Boca da Mata, localizado no município de Ceará-mirim/RN, o acampamento anual do 64º GEMAN (Grupo Escoteiro do Mar Artífice Náutico), onde contou com a participação de um grupo escoteiro da cidade de Galinhos/RN, totalizando cerca de cinqüenta crianças, jovens e adultos, nas categorias lobinho, escoteiro, sênio e pioneiro.

O GEOTRILHAS participou do acampamento como parceiro do GEMAN, promovendo uma oficina de fabricação de sabão ecológico, ministrada por Ângelo Roncalle, e as especialidades de Cartografia e Radiocomunicação realizadas por Erdevaldo Oliveira e Lázaro Freire.

Além das atividades educativas, também foi realizada uma trilha ecológica dentro da propriedade, conhecida como Trilha dos Escravos, e também, o grupo auxiliou os escotistas durante o jogo noturno, uma tradição escoteira, e durante o 52º Jamboree no Ar, evento de radiocomunicação anual dos escoteiros.

Durante os dois dias de evento, foram postos em prática todos os conhecimentos adquiridos durante as especialidades, tendo como destaque o Jamboree, em que o GEMAN obteve o 2º lugar a nível estadual, e a posição de número 50 entre 96 participantes em todo o Brasil.

Ainda durante o acampamento, o GEOTRILHAS fez a entrega da camisa oficial do grupo a chefe e presidente administrativa do GEMAN, Maria Soares, em comemoração do sucesso da parceria.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

TRILHA ECO-CULTURAL DE SERRA NEGRA DO NORTE/RN



Localizada na Região do Seridó potiguar, e cercada por várias serras, a cidade de Serra Negra do Norte é considerada um oásis em pleno sertão, pelo fato de ter o rio Espiranhas cortando a cidade, sendo o responsável pelo verde das árvores que estão por toda a cidade. O município tem por fama, ser o local der nascimento de várias personalidades do meio político e acadêmico do Rio Grande do Norte, como o ex-senador Dinarte Mariz, o ex-governador Juvenal Lamartine, e de seu ilustre filho, o sertanista Oswaldo Lamartine, sendo ainda uma cidade onde a formação intelectual é bastante presente comprovado pelo talento de vários poetas locais e grupos culturais. No quesito cultura, Serra Negra do Norte oferece aos seus visitantes, um pouco do que seus artistas da erra tem a oferecer, que vai desde a poesias, apresentações teatrais, e as manifestações artesanais de seu povo, por meio do artesanato de renda, mosaicos de cerâmica, e artes na madeira, tendo a Casa de Cultura Oswaldo Lamartine como local de exposição das obras artísticas culturais.

A história também se faz presente no município,com os acervos dos museus da Casa de Cultura, onde se encontram vários objetos que testemunham a história do povo serranegrense, além do acervo de animais empalhados da Estação Ecológica do Seridó, com vários animais que compõe fauna local. A complementação histórica é feita por meio de uma visita a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó, em que é explanado mais aprofundamente a história da formação da cidade e da própria identidade da igreja. No templo, esta localizado no sótão, o museu Monsenhor João Agripino Dantas, onde o visitante terá a oportunidade de conhecer as peças centenárias do acervo da igreja.

O complemento histórico da cidade é reforçado por uma visita aos principais prédios do conjunto arquitetônico da cidade, localizado ao redor da praça Senador Dinarte Mariz, e na zona rural do município, onde estão os primeiros casarões que formaram o município. É também na zona rural onde se encontra as figuras rupestres do município, que comprovam a existência dos povos Itaquatiaras, primeiros habitantes de Serra Negra do Norte. As figuras retratam os hábitos e costumes na época que os Itaquatiaras tinha a posse da terra. Além das figuras rupestres, é na zona rural do município que esta localizada a Barragem Dinamarca, responsável pelo abastecimento de água local, e também, onde podemos conhecer uma das mais tradicionais atividades econômicas do Seridó – a fabricação artesanal do queijo manteiga – patrimônio cultural do povo seridoense. É na fazenda Rolinha onde o visitante terá a oportunidade de acompanhar o processo de fabricação artesanal do queijo manteiga, que vai desde a desnatação do leite, até o cozimento e molde do produto, seguida por uma degustação do produto na sede da fazenda. O processo de fabricação do queijo em escala industrial, também pode ser acompanhado, agora na fazenda Boa Vista, onde se localiza a queijeira padrão do município, especializadas em outros tipos de queijo, inclusive o queijo de coalho com carne de sol.

Serra Negra do Norte além de ser um verdadeiro caldeirão cultural, é também o local ideal para se descansar, tendo o hotel fazenda Chácara Nova Vida, o local perfeito para repousar, ou até mesmo curtir momentos de lazer com a família e amigos. A chácara é cercada de muito verde, animais, possui ainda equipamentos de lazer como piscina, play grounds, salão de festas, campo de futebol, passeio de canoa pelo rio Espiranhas.

Aos que preferem o esporte de aventura, a cidade dispõe de duas trilhas ecológicas. A primeira é realizada no Serrote da Igreja, uma formação rochosa localizada próxima ao parque de vaquejada Artéfio Bezerra, local de uma das vaquejadas mais tradicionais do Rio Grande do Norte. Esta trilha é destinada a pessoas que não possuem um bom preparo físico, tendo um nível de dificuldade considerado baixo.
A segunda é feita na serra que leva o nome da cidade, localizada nas margens da BR 110. A trilha da Serra Negra possui como característica a necessidade de preparo físico dos participantes, por se tratar de uma área com trechos íngremes, vegetação de caatinga fechada, e o sol escaldante do Seridó na cabeça de todos. O inicio ocorre numa parte plana que vai até o pé da serra, local de pastagem de rebanhos bovinos, e cercada por várias árvores nativas do local, como o juazeiro, macambira, aroeira, entre outras, que vão acompanhando o trajeto até próximo ao topo. A medida que se vai subindo, é possível observar as formações de serra dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. É interessante que se façam paradas periódicas para recuperar as energias, antes de se atingir o topo da serra, pois a trilha é bastante desgastante. ao chegar ao topo, os participantes vão encontrar uma antiga construção em pedra, que era destinada ao isolamento das pessoas que contraiam alguma forma de enfermidade contagiosa na cidade. Ao caminhar mais um pouco, se tem a belíssima visão de todas as serras que circundam a cidade, e outras do vizinho estado paraibano. É sem dúvida alguma um local fascinante para se obter excelentes fotos.

O município de Serra Negra do Norte oferece várias opções de diversão, entretenimento e descanso para todos os gostos, restando apenas escolher a melhor opção e deixar que a hospitalidade do povo serranegrense faça o resto. Uma das muitas qualidades que esse povo humilde e acolhedor tem a oferecer.

GEOTRILHAS EM SERRA NEGRA DO NORTE

Homenagem do Poeta Valdemar Juvino de Araújo ao Grupo GEOTRILHAS

CAÇADORES DE CULTURA

Já chegou o GEOTRILHAS
Para mais uma aventura
colher conhecimento
Vendo nossa cultura
Levar por todo lugar
O turismo potiguar
E a nossa arquitetura

Vendo essa estrutura
Já dar para observar
Que a arte em Serra Negra
Está por todo lugar
Aqui o nosso turismo
Vem do alto do abismo
Até a porta do lar

Podemos observar
não por um ponto só
Ver a igreja matriz
Nossa Senhora do Ó
É preciso que se diga
Uma das mais antigas
Da Região do Seridó

Vindo lá por Caicó
Percorrendo essas terras
Logo vai se encontrar
Com essas bonitas serras
Obra da natureza
Onde essa beleza
Por si só não se encerra

O nosso povo não erra
Quando abre os seus braços
Recebendo os turistas
Contemplando esses laços
Que une nossas culturas
Para as gerações futuras
Também terem seus espaços

Não pode haver cansaço
Quando se quer progredir
Dando um passo inicial
Pode assim prosseguir
É preciso incentivo
Pra que nosso objetivo
Assim possa emergir

Vou relatar a seguir
O que temos pra explorar
A estação ecológica
Para quem for pesquisar
A Chácara Nova Vida
Para quem quer repousar

Você pode visitar
As figuras rupestres
Feitas por tribos indígenas
Que habitavam o Nordeste
Vamos fazer um apelo
Para seguir o modelo
Onde o turismo investe

Aqui agente reveste
No que é mais adequado
Tem as fábricas de bonés
Mantendo o povo empregado
Nossa agropecuária
Às margens do Espiranhas
em dado bom resultado

Nossa gente tem mostrado
O seu valor cultural
Por que a sua história
É um bem patrimonial
Nossa paisagem bacana
Tanto na zona urbana
Quanto na zona rural

O turismo principal
É o meio ecológico
Onde o ecossistema
Tem seu valor biológico
O maior bem cultural
É poupar o natural
No espaço geológico

Os aspectos fisiológicos
Faz parte desse cenário
Mas com a ação do homem
Muda o itinerário
Modifica a narração
E os valores da Região
Pode ficar mais precários

Aqui faz necessário
Fazer uma referência
Ao grupo GEOTRILHAS
Que já tem experiência
No mundo de aventuras
Mostrando suas culturas
Com toda sua abrangência

Com essa dependência
Por trilhas e aventuras
Lázaro Freire e o grupo
Montaram as estruturas
Com espíritos guerreiros
Tornaram os verdadeiros
Caçadores de culturas

Nossa casa de cultura
Está de braço aberto
Recebendo o GEOTRILHAS
Que muito tem descoberto
Rogando intensamente
Que esse esforço eminente
Continue dando certo

Nesse momento desperto
Para o agradecimento
Ao Grupo GEOTRILHAS
Por está nesse momento
Junto com Rita de Cássia
Que teve a sua eficácia
Na promoção do evento

Eu também cumprimento
Pela oportunidade
De conhecer esse grupo
Com essa criatividade
Nesse trabalho atinente
Para que a nossa gente
Busque essa habilidade



Partimos com destino a Serra Negra do Norte no dia 31 de outubro, por volta das 05h:00, num comboio composto por seis automóveis com trinta e duas pessoas. A nossa aventura começou quando no retorno que dar acesso ao município de São Fernando e Serra Negra do Norte, um dos carros teve um pneu furado, mas foi logo solucionado o problema com a união de todos os participantes, que de alguma forma ajudaram, desde a sinalização da via, como também da troca do pneu, ficando a altura de uma equipe de ponta da F-1.
O horário de chegada ao destino foi por volta das 09h:30, na Casa de Cultura Oswaldo Lamartine no centro da cidade, onde fomos recepcionados pelo nosso guia, Wiston Teixeira, e nossa companheira de GEOTRILHAS residente na cidade, Rita de Cássia. Em seguida fomos conduzidos ao interior do auditório da Casa de Cultura, em que tivemos a grata satisfação da presença do prefeito da cidade Rogério Mariz, que fez questão de recepcionar pessoalmente o grupo. Na ocasião, o prefeito falou da satisfação da presença do grupo no município, além de falar de algumas obras e programas realizados no município com o intuito do bem estar da população serranegrense. Dando continuidade a programação, o guia Wiston Teixeira fez uma breve introdução da história do município, respondendo as perguntas que vinham dos participantes. Em seguida, houve a apresentação do Poeta Valdemar de Araújo, poeta local, que recitou o poema “Serra Negra do Norte – Emancipação política”, que retrata a história da formação do município e sua importância para com a Região do Seridó e Rio Grande do Norte. Logo após o Prof. Valdemar fez uma surpresa ao grupo, quando recitou um poema intitulado “Caçadores de Cultura”, feito especialmente para o GEOTRILHAS, o qual ficamos bastante felizes com a consideração. Em seguida, aconteceu a apresentação do grupo teatral Entre Choros e Risos, com a pela intitulada “África: sonhos e desejos”, vencedora de um evento ligado ao teatro no município de São Gonçalo do Amarante nos anos de 2007 e 2008.
A peça retratou os conflitos em decorrência da miséria existentes na África, que não ficaram muito distantes da realidade de alguns municípios do sertão nordestino a bem pouco tempo atrás. O grupo teatral foi bastante feliz com sua performance, demonstrando grande talento que arrancou muitos aplausos de todos que compunham a platéia do auditório da Casa de Cultura. Continuando com a nossa programação, visitamos na própria Casa de Cultura, uma área destinada ao artesanato local, representado pelas modalidades de artesanato de renda, feitas pelo Clube de Mães do município, peças em mosaico de cerâmica, peças talhadas em madeira, doces caseiros e quadros em pintura à óleo. Finalizando a visita a Casa de Cultura, conhecemos o acervo do museu composto por peças pessoais de grandes personalidades do município, como do ex-governador Juvenal Lamartine, e de seu filho, o sertanista Oswaldo Lamartine, que leva o nome da Casa de Cultura, além de vários outros filhos ilustres. No museu ainda encontramos vários animais empalhados, que representam a fauna local, que vai desde insetos, anfíbios, repteis, aves e mamíferos.
A jornada histórica é continuada com uma visita a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó, onde fomos recebidos pelo companheiro geógrafo o Padre Everaldo, e os guias da igreja Lindomar Júnior e Prof. Moacyr dos Santos, outro geógrafo o nosso caminho, que ficou encarregado de conduzir o grupo a uma verdadeira viagem histórica pelo município, tendo o altar da igreja como palco da apresentação. Com sua capacidade de atrair a atenção de todos por sua simplicidade e sua forma divertida de se comunicar conosco, o Prof. Moacyr discorreu por toda a historia, tanto de Serra Negra do Norte, como também da Igreja de Nossa Senhora do Ó. A parte sacra foi complementada com a visita ao museu Monsenhor João Agripino Dantas, localizado na própria igreja, em que contém peças que testemunham os 228 anos da igreja. Após a realização da programação da manhã, fizemos deslocamento para o local da hospedagem, na Chácara Nova Vida, um hotel fazenda dotado de muito verde, animais e equipamentos de lazer. Um excelente lugar para descansar. Ao nos hospedarmos, e após o almoço, retornamos ao centro da cidade, mais precisamente na praça Senador Dinarte Mariz, onde conhecemos mais um pouco da história local, descobrindo o que os prédios históricos tinham a oferecer. dali partimos com destino a zona rural para conhecermos o processo de produção artesanal do queijo manteiga na fazenda Rolinha. Ao chegarmos lá, fomos recepcionados pelo proprietário da fazenda, o Senhor Bruno de Faria, que mostrou como é feito o queijo manteiga, desde a desnatação do leite, até o cozimento. Foram respondidas algumas perguntas do grupo, quanto ao queijo, e em seguida fomos convidados a participar de um café oferecido por Seu Bruno na sede da fazenda, numa belíssima mesa posta aos moldes dos tradicionais cafés do Seridó, onde provamos do queijo da Rolinha. Ainda conhecemos os currais e o açude da fazenda, apreciando a lua que dava seu ar da graça na ocasião. Regressamos ao hotel fazenda antes de seguir novamente com destino ao centro da cidade, onde estava-nos aguardando o jantar na lanchonete Múltipla Escolha, em que provamos das suas principais especialidades.
Ao término do jantar voltamos ao hotel fazenda onde uma parte resolveu descansar, enquanto outra seguiu com destino ao Ibiúna Clube para participar da Festa do Reencontro, animada pela Banda Los Manos. Na ocasião foram tocadas musicas de bolero e flash back dos anos 60, 70 e 80. Uma bela festa que reuniu várias pessoas da sociedade serranegrense.
Na manhã do dia primeiro de novembro, após o café da manhã, o grupo se encontrou com o Grupo Ecológico Amigos da Natureza, para realizarmos a Trilha Ecológica da Serra Negra, uma trilha composta por áreas de vegetação de caatinga, e trechos de subidas bastante íngremes. Devido ao sol escaldante do verão do Seridó, onde estava marcando na ocasião cerca de 37ºC, a água era o objeto de maior valor na trilha, sendo necessário fazer um racionamento. Foi uma trilha bastante desgastante, fato que ocasionou bastante paradas durante o percurso para reagrupar o grupo, além de reidratar e alimenta-se, a base de frutas e rapadura para recarregar as energias. Após uma hora e meia de caminhada, chegamos ao topo da serra, onde fomos presenteados com uma bela paisagem do Seridó com suas serras, tendo a cidade de Serra Negra do Norte, como plano de fundo.
Sem dúvida foi um ótimo local para se tirar fotografias inestimável beleza. O grupo se reunião com os nossos colaboradores, que nos acompanharam durante a trilha para a foto oficial com a bandeira do município presente na fotografia.
Regressamos ao hotel fazenda, onde logo após o almoço retornamos para Natal, com a satisfação de um maravilhoso final de semana repleto de história, cultura e aventura, além de novas amizades desse povo tão acolhedor e atencioso as pessoas que recebem, essas características típicas do povo de Serra Negra do Norte.
A todos eles o nosso grande obrigado!

Raio-X

Nível de Dificuldade – Alta
Localização do Parque – Ótimo
Disponibilidade de Socorro Médico – Médio
Apoio Logístico - Bom

Recomendações necessárias para trilhar

- Usar roupas leves, confortáveis e fechadas;
- Levar cantil com bastante água;
- Levar kit de primeiros socorros;
- Utilizar chapéu ou boné para se proteger do sol;
- Não colher flores, frutas, sementes, ramos, mudas, lenha ou troncos;
- Não escrever, desenhar ou danificar as árvores do Parque;
- Não mascar folhas, frutos, sementes, raízes ou cogumelos desconhecidos.
- Evita incêndios, apagando cigarros e charutos antes de descartá-los;
- Não entrar trilha com armas, explosivos, faca, facão, machado, tinta, spray ou similares;
- Guadar seu lixo e obedecer às instruções do guia.

Onde comer
Lanchonete Múltipla Escolha
Fone: 84 3426-2176

Onde ficar
Hotel Fazenda Chácara Nova Vida
Fone: 84 3426-2346


Contatos para realização de trilha
Wiston Teixeira
Fone: 084 3426-2120


Ou

GEOTRILHAS
Geoturismo & Turismo Rural
e-mail: geotrilhasturismo@gmail.com

Vídeo da Trilha
Parte 1



Parte 2

terça-feira, 27 de outubro de 2009

GEOTRILHAS NA EXPOTEC 2009



O estande recebeu grande quantidade de visitantes

Foi realizado nos últimos dias 07, 08 e 09 de outubro, nas dependências do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), a EXPOTEC 2009, feira que reuni todas as produções acadêmicas da instituição. O GEOTRILHAS , sendo uma idealização dos alunos da turma do 7º período do Curso de Licenciatura Plena em Geografia do IFRN, não poderia ficar de fora, e com o apoio do Departamento de Extensão, expôs seu trabalho em um estande exclusivo, onde lá o visitante pode conferir a proposta de trabalho do projeto GEOTRILHAS, que é de levar desenvolvimento econômico e social para pequenos municípios do interior do Rio Grande do Norte, por meio do ecoturismo, despertando a conscientização da importância da preservação histórica, cultural e ambiental dos lugares em que o projeto vem sendo desenvolvido. Foram expostos bannes, cartazes e filmes dos primeiros estudos realizados nas cidades de Carnaúba dos Dantas, Lajes, Passa e Fica e Serra Negra do Norte, além de três municípios da Paraíba, sendo Areia, Bananeiras e Mataraca. O estande foi visitado por cerca de 200 pessoas durante os três dias do evento, contando com a visitação de vários professores, servidores e alunos do IFRN, além de outros membros da sociedade.

Na oportunidade o GEOTRILHAS ofereceu seus primeiros pacotes de viagem para as cidades de Carnaúba dos Dantas, Passa e Fica e Serra Negra do Norte no Rio Grande do Norte, e Areia, Bananeiras e Mataraca na Paraíba.
Estamos a disposição para organizar qualquer viagem para esses destinos. Mobilize seu grupo e nos contacte pelos telefones (84) 8857 - 4282 ou (84) 9196 - 7170,além do nosso e-mail geotrilhasturismo@gmail.com

sábado, 3 de outubro de 2009

TRILHAS ECOLÓGICAS DOS MANGUEZAIS E DA LAGOA ENCANTADA





Localizada em Barra de Camaratuba, uma praia com alto potencial eólico pertencente ao município de Mataraca/PB, as Trilhas dos Manguezais NE da Lagoa Encantada proporcionam ao aventureiro sensações e emoções extraordinárias, pela tamanha beleza das paisagens dos biomas de mangues e restinga, com uma diversidade imensa de flora e fauna.

O início da aventura começa na boca da barra do rio Camaratuba, onde o visistante é transportado por barco para o interior do Parque Ecológico do Caranguejo Uçá, num percurso que leva em torno de 20 minutos por dentro do mangue, em que é feito reconhecimento prévio do local, ao mesmo tempo que se aprecia o balé das aves em busca de alimentos. Chegando ao interior do mangue, o aventureiro é logo batizado com a lama característica do lugar. Em seguida é iniciada a trilha por terras submersas, onde encontramos trechos com lama que atinge acima do joelho. Mais a frente, prosseguimos por um percurso que parece que foi feito intencionalmente pela natureza. No interior do mangue existe um caminho cercado pela vegetação típica do local, e em que água atinge a altura do peito, só que não há mais lama em baixo, e sim, um caminho composto por areia. Durante esse ponto é possível sentir a variação térmica da água, em que predomina uma água morna, mas com ligeiras correntes de água fria circulando entre nós. Isso é explicado devido o encontro da água salgada do mar, com a água doce do rio. Em seguida, começamos a passar por uma área de transição do mangue para a restinga, isso já em terra firme, até chegar a um pequeno riacho, onde pode-se fazer uma pequena parada para repor as energias, e tomar um banho para retirar o excesso de sal.

A partir desse ponto começa a trilha que vai em busca da Lagoa Encantada – uma trilha que esta inserida dentro da reserva indígena dos Potiguaras. O total do percurso fica em torno de 3 Km, por terrenos compostos por tabuleiros costeiros cercados por árvores de pequeno porte, com destaque para a infinidade de pés de mangabas, além de algumas culturas de subsistência dos índios, como a mandioca. Seguimos em frente até uma área de duna, em que dar acesso a Lagoa Encantada, que apresenta águas cristalinas, e onde é possível se deleitar de um magnífico banho energético, ao lado dos inúmeros peixes que insistem em nadar próximo ao visitante.

Após relaxar com o banho, o aventureiro segue com destino a tribo dos índios Potiguaras, uma tribo formada por descendentes dos índios – os cablocos – que vivem realmente em ocas, vivendo da pesca e da fabricação de artesanato, demonstrando uma forma de preserva a sua cultura.

Finalizando o roteiro, o aventureiro é novamente transportado de barco até a outra margem do rio, onde é possível tirar belas fotos da boca da barra antes de seguir com destino a pousada Porto das Ondas, onde é servido um delicioso almoço a base de peixes e frutos do mar. Um verdadeiros banquete num ambiente bastante aconchegante de frente para o mar, podendo o visitante, após o almoço, tomar um belo banho de mar em frente a pousada numa praia praticamente deserta, tendo de um lado a vista do Parque Eólico Millenium (ás margens da praia), e do outro a boca da barra.

Sem dúvida Barra de Camaratuba é um cenário paradisíaco, com um extremo potencial turístico e ecológico. Um verdadeiro santuário ambiental da vida marinha, e reduto cultural dos índios Potiguaras.

GEOTRILHAS em Barra de Camaratuba



Barra de Camaratuba - Mataraca/PB
A viagem com destino a Barra de Camaratuba ocorreu no último dia 27 de setembro de 2009, e contou com a participação de nove associados, dentre os quais alunos e servidores do IFRN, e policiais militares do Rio Grande do Norte, acompanhado por suas famílias. O ponto de partida ocorreu na Praça João Paulo II em Parnamirim/RN, onde foi registrada a primeira fotografia da expedição. Em seguida, os dois veículos partiram em direção ao Sul, com destino ao estado da Paraíba pela BR-101 até chegar ao entroncamento com a PB-065, que dar acesso ao município de Mataraca/PB, de onde pegamos mais um trecho de 4 km numa estrada de barro, passando por canaviais e pastos, além do extra-ordinário Parque Eólico do Vale dos Ventos, o qual se perde da vista a quantidade de torres, até chegar a praia de Barra de Camaratuba.

Chegando ao local, tratamos logo de fazer contato com o Sr. Francisco, gerente da pousada Porto das Ondas, para combinar todo o apoio logístico necessário a nossa estádia em Barra de Camaratuba. Logo após, também fizemos contato com o nosso guia local Antônio, também conhecido por “Toinho”, foi quando recebemos as primeiras orientações para o início da aventura. Saímos da pousada, passando pela igreja de São Pedro e pela ONG S.O.S. Caranguejo Uçá - responsável pelo Parque Estadual do Caranguejo Uçá, até chegarmos a um mercadinho para adquirir aprovisionamentos necessários para a trilha. Em seguida entramos no parque até a boca da barra do Rio Camaratuba, onde encontramos o capitão Sérgio, responsável pelo transporte do grupo até o interior do mangue.

O grupo foi dividido em duas frações com o intuito da navegação do barco se torna mais segura. Sendo assim, o primeiro grupo fez deslocamento ao mangue,num percurso bastante bonito, em que logo de cara vimos a tribo dos índios potiguaras, na outra margem do rio. Ainda foi possível contemplar as belas paisagens do bioma de mangue, com sua riqueza de espécies vegetais e animais, esta última, com inúmeras espécies marinhas, principalmente caranguejos. Chegamos ao ponto de desembarque após 20 minutos de navegação, ficando num local aguardando o restante do grupo para iniciarmos a Trilha dos Manguezais. Após uma breve caminhada por dentro do mangue, para sermos literalmente batizados com a lama típica do local, e com a chegada do segundo grupo, iniciamos a trilha, passando por lugares onde a água chegava ao nível do peito, alternando com trechos de bastante lama. Fomos nem ritmo em que todos pudessem ficar agrupados até chegarmos a área de transição, para a restinga, onde encontramos alguns riachos com águas cristalinas de propriedades minerais.

Realizamos uma pequena parada com o propósito de degustar um lanche a base de frutas, cocorotes e rapadura batida. Em seguida tomamos um rápido banho em um dos riachos para aliviar o quantidade de sal no corpo. Daí então, reiniciamos a caminhada, agora em busca da Lagoa Encantada, na reserva indígena dos Potiguaras, enfrentando trechos de terrenos bastante arenosos, cercados por árvores de médio porte e roças de subsistência dos índios. Uma coisa que nos chamou a atenção, foi o fato de existirem algumas carvoeiras ilegais dentro da reserva, que cortam as árvores do tabuleiro para fabricarem carvão. Seguimos em frente até chegar numa área de descida íngreme em trecho de dunas, que serviu de impulso para chegarmos até a lagoa Encantada. Ao encontramos a lagoa, tratamos logo de tomar um belo banho energético em suas águas mornais e cristalinas, de onde era possível observamos vários cardumes de peixes em nossa volta.

Retornamos pelo mesmo caminho até o encontramos a estrada que levava até a tribo dos índios Potiguaras, onde chagando lá conhecemos alguns moradores que permitiram a nossa entrada nas ocas, aproveitando para nos apresentar algumas belas peças de seu artesanato. Mas uma surpresa ainda nós aguardava no local. Enquanto tirávamos algumas fotos com os adereços do índios, á que surge na margem do Rio Camaratuba um peixe-boi-marinho. Foi um verdadeiro presente que a natureza nos deu. Foi realmente para coroar a nossa visita a Barra de Camaratuba.

Em seguida, pegamos novamente o barco até a outra margem do rio, de onde partimos de volta para a pousada Porto das Ondas, onde estava a nossa espera um divino almoço a base de peixe, onde o grupo conheceu os requintes da cozinha mataraquense. Ao termino do almoço o grupo se dividiu na pousada entre o salão de jogos, piscina, praia e os quartos, até o horário das 16h:30 quando partimos mais uma vez até a boca da barra para fazer o registro da foto de despedida, seguindo posteriormente a caminho de Natal, contemplando um dos mais belos pôr-do-sol já vistos nas nossas viagens.

Para finalizar, gostaríamos de deixar aqui registrados os nossos sinceros agradecimentos a todos os nossos colaboradores de Barra de Camaratuba, pelo excelente serviço prestado. E em especial, a Francisco, Nildo e todos os funcionários da pousada Porto das Ondas pela excelente recepcionalidade e atenção a todos nós do GEOTRILHAS.

A todos eles o nosso grande obrigado!
Raio-X


Nível de Dificuldade – Médio
Localização do Parque – Ótimo
Disponibilidade de Socorro Médico – Ótimo
Apoio Logístico - Ótimo

Recomendações necessárias para trilhar

- Usar roupas leves, confortáveis e fechadas;
- Usar calçados tipo tênis ou botas e sandálias para a parte do mangue;
- Levar cantil com bastante água;
- Levar kit de primeiros socorros;
- Levar repelente contra insetos;
- Utilizar chapéu ou boné para se proteger do sol;
- Não colher flores, frutas, sementes, ramos, mudas, lenha ou troncos;
- Não escrever, desenhar ou danificar as árvores do Parque;
- Não mascar folhas, frutos, sementes, raízes ou cogumelos desconhecidos.
- Evita incêndios, apagando cigarros e charutos antes de descartá-los;
- Não entrar no parque com armas, explosivos, faca, facão, machado, tinta, spray ou similares;
- Guadar seu lixo e obedecer às instruções do guia.

Onde comer
Pousada Porto das Ondas
Fone: 83 3297-7029

Onde ficar
Pousada Porto das Ondas
Fone: 83 3297-7029


Contatos para realização de trilha
Antônio
Fone: 083 9114-1207


Ou

GEOTRILHAS
Geoturismo & Turismo Rural
e-mail: geotrilhasturismo@gmail.com

Vídeo da Trilha

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

TRILHA ECOLÓGICA DO PICO DO CABUGI


Parque Estadual do Pico do Cabugi - Angicos/RN


A Trilha Ecológica do Pico do Cabugi esta localizada no parque estadual de mesmo nome, sendo realizada pelo grupo no dia 29 de agosto de 2009, numa manhã de muito sol em que superou as expectativas das condições climáticas, haja vista, na semana que antecedeu a realização da trilha, o local foi bastante castigado por fortes chuvas, fato que inviabilizaria a escalada do pico devido ao alto risco de acontecerem acidentes. O Pico do Cabugi é o único vulcão extinto do Brasil que, até hoje apresenta sua forma original. Sua idade isotópica é a mais recente das rochas ígneas brasileiras (± 19 milhões de anos). Possui 590 metros de altitude, com uma composição formada por principalmente por rochas basálticas alcalinas intrusivas, está associado a importante evento magmático terciário da região, responsável por diversos corpos rochosos espalhados pelo estado do Rio Grande do Norte. Ele é pivô de um fato curioso da região: Sua localização esta situada no município de Angicos/RN, porem, todo o apoio logístico necessário para que quem deseja fazer a trilha esta localizado na sede do município vizinho de Lajes, por ser mais próximo. Os dois municípios promovem uma disputa, de certa forma pacifica pela posse administrativa do pico.

Sobre a trilha ecológica, ela é composta de um percurso bastante acidentado, que exige do participante em pouco de preparo físico, sendo de início necessário um bom alongamento para enfrentar os 590 metros de altitude de trechos bastantes acidentados. Soma-se a isso, bastante cuidado por causa da vegetação de caatinga muito fechada, com árvores bastante espinhosas, e animais que podem ser encontrados durante a trilha, como escorpiões, aranhas e cobras.

O maior problema sem dúvida alguma, é a questão da irregularidade do terreno, em que é composto, num primeiro momento de um trecho de acentuada inclinação, que vai dificultando ainda mais, na medida que o visitante vai se aproximando da base do pico, onde ao chegar lá, é recomendado um pequena parada para descanso e recarga de energias antes de encarar o trecho de maior risco, composto do rochas soltas que vão até o cume do pico. Nessa parte do percurso, em certos pontos é necessário que, sendo mais de um visitante, a escalada seja feita numa formação "lado a lado", para evitar que se acontecer deslizamentos de rochas, não atinja ninguém, pois pode ser fatal caso ocorra. O visitante terá de ter muito cuidado, ao ponto de ir praticamente, em alguns trechos, quase que totalmente agachados, antes de chegar ao topo, mas, o percurso pode ser mais seguro se for tomada uma trilha que circunda ao redor do pico, havendo apenas uma ressalva num ponto onde há incidência de enxame de abelhas, mas não havendo muito barulho, praticamente o risco oferecido é zero, prosseguindo sem nenhum problema. Neste mesmo trecho, a natureza é bastante cordial com os participantes, ao passo de mandar varias rajadas de ventos, tornando a subida mais agradável até a chegada no cume do pico, onde proporciona uma visão belíssima e ampla da região central do Rio Grande do Norte, uma oportunidade impar que só pode ser descrita apenas por aqueles que superam os 590 metros de pura emoção que essa trilha oferece. Vale a pena conferir.

GEOTRILHAS no Pico do Cabugi



A viagem para o Pico do Cabugi provocou uma acentuada evasão dos muitos participantes cativos do grupo, devido ao temor de acidentes, como os ocorridos recentemente no local. Desta vez o GEOTRILHAS chegou com apenas um números de sete participantes, onde muitos tiveram a oportiunidade de fazerem sua estreia no grupo.

De início , ao chegarmos em Lajes fizemos logo contato com o nosso guia local - Canindé Barros,que nos surpreendeu pela sua dedicação em divulgar o potencial turístico da cidade. Canindé é membro de um grupo ecológico local, e também, vereador pelo Partido dos Trabalhadores, que mesmo sendo possuindo esse cargo no poder legislativo, continua a exercer seu trabalho de guia no Pico do Cabugi, justificando pelo amor que possui pela natureza. Prosseguindo, fomos conhecer diversos pontos da cidade de lajes, que possuem potencial turístico para serem explorados, como a antiga estação ferroviária (abandonada), o prédio da prefeitura, o clube União Caixeiral, a Casa de Cultura (detentora de uma boa estrutura, principalmente no auditório), o centro comercial com seus prédios históricos, o mercado público, e a igreja matriz.Ao termino desse roteiro pela cidade, seguimos com destino ao Parque Estadual do Pico do Cabugi, onde de longe já notamos sua grande imponência. Por todo o percurso tivemos uma grande dificuldade por causa das irregularidades do terreno, ao ponto de pararmos por duas vezes para descansar.

Constatamos que infelizmente muitos visitantes ainda teimam em degradar o patrimônio natural com inscrições nas arvores, e nas rochas, além de não recolherem o lixo produzido em suas escaladas. O nosso grupo aproveitou a a oportunidade para fazer uma coleta do lixo durante o percurso de volta.

Mas voltando a escalada, ao chegarmos na base do pico, organizamos a subida de forma que todos fossem perfilados um ao lado do outro, com o propósito de evita possíveis acidentes. Chegando no trecho da trilha final, antes de atingirmos o cume do pico, redobramos o cuidado devido ao estreito espaço existente a parede do pico e o penhasco, além do cascalho solto e escorregadio, e mais, a probabilidade de ataque de abelhas. Contudo, tivemos o beneficio de aproveitar as correntes de ar que insidiam do lado oeste do pico, fato que aliviou o forte calor do meio-dia, hora que chegamos finalmente ao ponto mais alto do Pico do Cabugi, em que contemplamos a fantástica vista do alto de toda a região, e onde foi registrada a foto da conquista do grupo, tendo como testemunha o pavilhão nacional.

Iniciamos a descida sem nenhum problema até chegarmos a propriedade do senhor Raimundo Gurgel, onde nos reidratamos com bastante água, antes de seguir viagem e volta ao município de Lajes, onde foi realizado o almoço de confraternização, na churrascaria O Patuense, já por volta das 14h:00. Na oportunidade, degustamos o prato típico da região, o bode, acompanhado de vários outros tipos de carne.

Em seguida o GEOTRILHAS fez uma rápida reunião com alguns representantes dos cursos de Turismo e Segurança do Trabalho, do Núcleo de Ensino Avançado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - IFRN, localizado no município. Forma debatidos assuntos ligados a divulgação do núcleo e principalmente, o grande potencial turistico da cidade de encontra-se adormecido.

O Objetivo da reunião foi encontrar medidas capazes de alavancar todo esse potencial para trazer desevolvimento econômico para cidade. Foram sugeridas algumas medidas de médio e longo prazo, além do comprometimento do vereador Canindé Barros de buscar alternativas que viabilizem esse tipo de desenvolvimento perante ao poder legislativo. Ficou também certo que o grupo GEOTRILHAS irá aprofundar melhor o estudo sobre a questão, em parceria com os representantes dos cursos, para podermos viabilizar tais ambições, e a expectativa de voltar ao município no mês de novembro, para realização da Trilha da Serra do Feiticeiro, com o intuito de fazer um olhar mais crítico e analítico do objeto a ser pesquisado.

Sairmos com destino a Natal realizados pela conquista do cume do Pico do Cabugi, levando consigo as mais belas imagens do topo e, também, a esperança de poder ajudar aos nossos companheiros de Lajes a buscarem o tão aguardado desenvolvimento turísticos da cidade, para que a economia local posa ser mais incrementada, possibilitando emprego e renda para seus moradores.

Raio-X

Nível de Dificuldade – Alto
Localização do Parque – Ótimo
Disponibilidade de Socorro Médico – Bom
Apoio Logístico - Ótimo

Recomendações necessárias para trilhar

- Usar roupas leves, confortáveis e fechadas;
- Usar calçados tipo tênis ou botas;
- Levar cantil com bstante água;
- Levar kit de primeiros socorros;
- Utilizar chapéu ou boné para se proteger do sol;
- Não colher flores, frutas, sementes, ramos, mudas, lenha ou troncos;
- Não escrever, desenhar ou danificar as árvores do Parque;
- Não mascar folhas, frutos, sementes, raízes ou cogumelos desconhecidos.
- Evita incêndios, apagando cigarros e charutos antes de descartá-los;
- Não entrar no parque com armas, explosivos, faca, facão, machado, tinta, spray ou similares;
- Guadar seu lixo e obedecer às instruções do guia.

Onde comer
Churrascaria O Patuense
Fone: 84 9965-0220

Onde ficar
Pousada Cabugi
Fone: 84 3532-2126 / 3532-2544


Contatos para realização de trilha

Canindé Barros
Fone: O84 3532-2090 / 9911-0240
e-mail: caninderocha2009@gmail.com

Ou

GEOTRILHAS
Geoturismo & Turismo Rural
e-mail: geotrilhasturismo@gmail.com

Vídeo da Trilha

domingo, 23 de agosto de 2009

CIRCUITO DO BREJO PARAIBANO

O Circuito do Brejo Paraibano é um roteiro turístico elaborado pelo GEOTRILHAS composto por uma viagem repleta de muita aventura, história e cultura envolvendo as cidades de Areia e Bananeiras, localizadas na região do brejo paraibano, onde o visitante encontra as mais belas paisagens dos verdes vales que circundam estes dois municípios, além de baixas temperaturas que podem chegar à casa dos 8° C dependendo da época do ano.


TRILHA DO RONCADOR - Bananeiras/PB


Esta viagem tem seu ponto inicial na cidade de Bananeiras, em que o visitante pode conhecer a história da cidade por meio de um city tour, onde abrange os principais pontos turísticos como o conjunto arquitetônico, Sobrado das Meninas, Centro Cultural Isabel Burity, Igreja de Nossa Senhora do Livramento, Engenho Goiamunduba (fabricação da famosa cachaça Rainha), entre outros. Logo após o visitante é convidado para despertar o seu instinto de trilheiro na fantástica Trilha do Roncador, uma verdadeira aventura composta por no seu trajeto por ruínas de um antigo engenho (composto por casa-grande, casa do engenho e capela), casa de farinha, um antigo túnel ferroviário repleto de morcegos,vegetação serrana com a vista dos vales aos redores, plantações, nascentes, frutas de época manga, banana, caju, araçá, cajá e etc.

O ponto alto da trilha é a finalização com a espetacular cachoeira do roncador, uma queda d’água com cerca de 12 metros de altitude, onde o visitante poderá tomar um m erecedor banho, e também, praticar decida em rapel ou tirolesa. Ao voltar para a sede do município os participantes estarão convidados para almoçarem uma boa comida regional num dos cartões postais de Bananeiras – A Pousada e Restaurante Estação Antiga – um prédio histórico que foi construído em 1925 pela Great Western do Brasil, ficando em atividade até o ano de 1970 sob a administração da Rede Ferroviária do Nordeste, que após a desativação do ramal ferroviário que passava pela cidade, ficou abandona até 2005 quando foi transformada em uma pousada e restaurante com uma boa estrutura, fazendo com que o visitante possa regredir suas memórias ao passado.

Após o final da refeição, o grupo é reunido para tomar destino à próxima parada do circuito localizada na cidade de Areia.

GEOTRILHAS em Bananeiras



O grupo GEOTRILHAS fez deslocamento ao estado da Paraíba nos dias 01 e 02 de agosto de 2009 com destino as duas cidades que compõem o circuito com um total de vinte e oito participantes das mais variadas classes e profissões. O primeiro destino da viagem foi à cidade de Bananeiras, onde nos surpreendeu a estrada que da acesso a cidade pela quantidade de curvas na subida da serra e a paisagem repleta pés de banana, associando logo ao porquê do nome da cidade. Chegando ao marco zero da cidade – A Igreja Nossa Senhora do Livramento – já tivemos logo de cara uma idéia da baixa temperatura da região, em que pela hora que chegamos (por voltas das 11h: 00), o clima estava bem agradável. Do alto do mirante da igreja tivemos uma bela vista de toda cidade, que por sinal se mostrou muito bonita em todos os aspectos. Lá foi o nosso primeiro contato com o nosso guia: Joilson Custódio e sua equipe, onde tivemos os primeiros encaminhamentos para realização da trilha.

Em seguida fomos com destino ao distrito de Angelim para dar início a Trilha do Roncador. Ao chegarmos, realizamos um breve alongamento para enfrentar os 15 Km de trilha por uma paisagem belíssima com muito verde e o clima do vale. Nossa primeira parada foi nas ruínas de um antigo engenho composto pela casa grande, à capela, em que por sinal destacava-se o seu altar com um alto grau de conservação, e as ruínas da casa de engenho, restando apenas algumas paredes e a chaminé. Continuamos a trilha passando por pomares dentro das propriedades rurais até chegarmos a uma casa de farinha em atividade no percurso. De lá fomos com destino até a Gruta dos Morcegos (um antigo túnel ferroviário desativado com uma extensão de aproximadamente 400 metros e repleta de morcegos). Em seguida partirmos até chegar ao ponto principal da trilha a - Cachoeira do Roncador – um cenário paradisíaco com uma queda d’água com 20 metros de água cristalina, em que foi inevitável não tomar um bom banho para recarregar as energias necessárias para encarar a subida íngreme de volta.

O trecho de volta é um pouco complicado devido ao terreno bastante acidentado, exigindo dos participantes um pouco de preparo físico para enfrentar a subida do vale, até chegar à parte plana onde daí por diante não há nenhuma dificuldade.

O que nos chamou a atenção na trilha foi, além das belas paisagens, a simpatia das pessoas que residem nas proximidades da Trilha do Roncador, que sempre nos cumprimentavam ao passar do grupo.

Finalizamos a visita a Bananeiras com um almoço na Pousada Estação Antiga, antes de seguir viagem com destino ao município de Areia. Saímos de Bananeiras com ótimas recordações e, sem dúvida alguma, com o melhor banho de cachoeira de nossas vidas, além do agradecimento pela atenção de todos os nossos colaboradores.

Raio-X

Nível de Dificuldade – Alta
Localização do Parque – Bom
Disponibilidade de Socorro Médico – Ruim
Apoio Logístico - Bom

Recomendações necessárias para trilhar

- Usar roupas leves e confortáveis;
- Usar calçados tipo tênis ou botas;
- Levar cantil com água;
- Levar lanche de fácil disgetão;
- Utilizar chapéu ou boné para se proteger do sol;
- Não colher flores,lenha ou troncos;
- Não escrever, desenhar ou danificar as árvores do Parque;
- Não mascar folhas, frutos, sementes, raízes ou cogumelos desconhecidos.
- Evita incêndios, apagando cigarros e charutos antes de descartá-los;
- Não entrar no parque com armas, explosivos, faca, facão, machado, tinta, spray ou similares;
- Jogar seu lixo nas lixeiras, seguir os painéis informativos e obedecer às instruções dos funcionários do Parque.

Onde comer
Pousada e Restaurante Estação Antiga
Fone: 83 3367-1339

Onde ficar
Pousada e Restaurante Estação Antiga
Fone: 83 3367-1339

Contatos para realização de trilha
Joilson Custódio
Fone: O83 9141-0312
e-mail: jocavn_pb@hotmail.com

Ou

GEOTRILHAS
Geoturismo & Turismo Rural
e-mail: geotrilhasturismo@gmail.com

Vídeo da Trilha
Parte 1



TRILHA DO CUMBE - Areia/PB



Chegando a Areia o grupo, após esta devidamente hospedado, segue a caminho do Parque Estadual da Mata de Pau Ferro, aproximadamente 5 km da cidade, na comunidade da Chã do Jardimum. A mata é uma das últimas remanescentes de Mata Atlântica do Nordeste representando 1% de mata de Brejo de Altitude que ainda existe na Paraíba com 607 hectares funcionando como um refúgio para animais ameaçados de extinção como o pássaro pintor, a cobra jararaca entre outros. Chegando lá é realizada a Trilha do Cumbe, com inúmeras árvores gigantescas, formigões, diversos pássaros, plantas venenosas como a erva de rato e o cipó cururu etc., bica e a Barragem Vaca Brava.

Terminada a trilha do Cumbe é feita uma visita ao centro de artesanato da comunidade onde estão à disposição de todos os objetos fabricados em palha pela Associação “Mão na Arte” para comercialização. De lá, todo o pessoal vai até uma área de propriedade da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, onde terá a oportunidade de conhecer os bambus gigantes de Areia, uma espécie de bambu originário da Índia que pode atingir impressionantes 30 metros de altura.

Antes da segunda parte do roteiro de Areia, o grupo é mais uma vez convidado para almoçar, agora na Churrascaria Castello, em que o visitante poderá apreciar uma ótima comida regional, com uma boa variedade de pratos, além de ter livre o consumo.
Logos após o almoço é iniciada a segunda parte do roteiro composto por um verdadeiro caldeirão histórico-cultural, onde será feita uma visita ao Engenho da Cachaça Triunfo, e em que é apresentado pelos próprios donos a história do engenho, e como se dar a produção da cachaça, além de ser oferecido pelos anfitriões uma seção de degustação das variedades da cachaça, num local destinado a recreação com muitas flores e verde no próprio engenho. Nesta mesma área esta localizada a lojinha da Triunfo onde o visitante poderá adquirir os inúmeros produtos da Triunfo, que vão de as cachaças, corservas, doces, trufas, até artesanato de cerâmica e camisas.

Em seguida, é feito deslocamento para o Museu da Rapadura, formado por uma antiga estrutura de um engenho com casa grande, repleta de móveis e utensílios usados na época aureia da cana-de-açúcar na região, como também a casa de engenho com todo o velho maquinário datado da época da escravidão, como também, as primeiras máquinas do gênero após a Revolução Industrial.

Finalizando a estadia na cidade, é feita uma visita ao belo conjunto arquitetônico do centro histórico de Areia, onde são visitados o Sobrado de José Rufino, a casa de Pedro Américo, Museu Regional de Areia, Igreja do Rosário dos Pretos, Matriz de Nossa Senhora da Conceição e fechado no Teatro Minerva, o teatro mais antigo do estado.

GEOTRILHAS em Areia


A nossa partida para Areia foi ainda na noite do dia 01 de agosto. Após enfrentamos um trecho de forte nevoeiro, que foi do retorno da cidade de Remigio até Areia, chegamos ao local da hospedagem, que foi na Casa de Hóspedes do campus da UFPB, aos cuidados de Sr. Everaldo de Oliveira. Após devidamente alojados fomos até o centro da cidade conhecer um pouco da noite da cidade.

Chegando lá, ficamos encantados pela beleza do centro histórico com seus casarões e fachadas num estado de conservação magnífico, parecendo que o tempo parou naquela cidade, características estas que estendesse ao comércio local, com uma decoração bem tradicional. Conhecemos o irreverente Bar do Chifre, a galeria de artes do SEBRAE, e uma boa cafeteria onde servem ótimas opções de drinks à base de café, opção ideal para enfrentar o frio de 15° C que marcava o termômetro da praça central.

Pela manhã, após o café servido pontualmente as 06h: 00, na casa de hóspedes, fizemos uma rápida visita as dependências do campus da UFPB até a chagada da nossa guia – Luciana Balbino, que nos conduziu até o Parque Estadual da Mata de Pau Ferro, para realizarmos a Trilha do Cumbe, uma trilha em que se caracteriza pela grande quantidade de espécimes de arvores, como o próprio pau ferro e a macaíba, além das plantas venenosas e ornamentais, mas que não oferecia risco algum ao grupo.

O ponto final da nossa trilha foi até a bica de onde regressamos a pé pela PB-079 até a Associação “Mão na Arte”, onde conhecemos alguns produtos artesanais fabricados pelas associadas, e também, foi o local onde a nossa guia apresentou um estudo realizado por ela que abordou o trabalho feito pelas associadas, que rendeu a Luciana apresentações em eventos sociais em outros estados do Brasil.

Saímos da comunidade indo direto para o sítio do Sr. Marinaldo. Localizado dentro do terreno da UFPB, em que tivemos a oportunidade de conhecer os bambus gigantes de Areia, em que nos surpreendeu pelo tamanho. De lá fomos até o Engenho Triunfo, onde é feita a cachaça de mesmo nome. Ao chegarmos fomos logo recepcionados pela simpática Maria Júlia (proprietária) que contou como foi o surgimento do engenho, e como é feita a cachaça, assim como o trabalho social desenvolvido com os seus empregados. Em seguida convidou o grupo para uma degustar as mais diversas variedades da cachaça produzida pela Triunfo, e outros drinks preparados a base da bebida. Após a o grupo ter se municiado com vários produtos comprados na lojinha da Triunfo, nos despedimos de nossos anfitriões e fomos com destino a Churrascaria Castello para almoçar.

Ao chegarmos ao local o ambiente já estava todo preparado para receber o grupo de 29 pessoas, aos cuidados do proprietário, seu Castello e equipe de funcionários, que nos serviram uma farta e magnífica refeição com uma excelente diversificação de pratos como carne de sol, bode, galinha caipira, peixe e costela, além dos vários tipos de acompanhamento.

Logo após fomos conhecer o acervo do Museu da Rapadura composto por vários artigos domésticos na casa grande, onde chama a atenção pelo bom estado de conservação dos objetos e pela disposição dos cômodos da casa, mantendo as mesmas características do passado. Também fomos à parte destinada a produção do engenho, onde encontramos os instrumentos usados para a moenda da cana-de-açúcar, que vai da época do descobrimento do Brasil, até a adoção das primeiras tecnologias após a Revolução Industrial para o setor canavieiro, englobando a produção de açúcar, cachaça e rapadura.

Após a visita ao Museu da Rapadura seguimos para a última parte da visita, onde fomos conhecer a parte cultural do centro histórico da cidade. Conhecemos a Casa de Pedro Américo, onde encontrasse objetos pessoais e registros sobre suas principais obras; O Casarão de José Rufino, local de exposição de vários objetos antigos pertencentes ao povo mais antigo de Areia, esculturas em madeira (carrancas) e a vista de vale nos fundos do casarão. Finalizamos com uma rápida passagem na Igreja Matriz e na Igreja dos Rosários dos Pretos até chegarmos ao pinto final do passeio, o Teatro Minerva, em que conhecemos a história do local considerado o teatro mais antigo da Paraíba.

Ainda fizemos uma rápida parada em frente à entrada do Campus da UFPB, onde foi registrada a foto de encerramento do circuito antes de regressarmos a Natal.
Areia é mais um município que ficará marcado em nossas memórias por suas belezas naturais, clima, arquitetura, cultura e história, deixando em todos nós um desejo de um dia pode voltar a essa fantástica cidade, que para o grupo, é o centro cultural e histórico do povo paraibano, e patrimônio de todos nós.

Raio-X


Nível de Dificuldade – Leve
Localização do Parque – Bom
Disponibilidade de Socorro Médico – Ótimo
Apoio Logístico - Bom

Recomendações necessárias para trilhar

- Usar roupas leves e confortáveis;
- Usar calçados tipo tênis ou botas;
- Levar cantil com água;
- Utilizar chapéu ou boné para se proteger do sol;
- Não colher flores, frutas, sementes, ramos, mudas, lenha ou troncos;
- Não escrever, desenhar ou danificar as árvores do Parque;
- Não mascar folhas, frutos, sementes, raízes ou cogumelos desconhecidos.
- Evita incêndios, apagando cigarros e charutos antes de descartá-los;
- Não entrar no parque com armas, explosivos, faca, facão, machado, tinta, spray ou similares;
- Jogar seu lixo nas lixeiras, seguir os painéis informativos e obedecer às instruções dos funcionários do Parque.

Onde comer
Churrascaria Castello
Fone: 83 8824-6859 & 83 3362-2299

Onde ficar
Casa de Hóspedes da UFPB
Fone: 83 3362-2300 (Everaldo)

Contatos para realização de trilha
Luciana Balbino
Fone: 83 8826-8208
e-mail: lucbalbino@yahoo.com.br

Vídeo da Trilha
Parte 2



Parte 3

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

TRILHAS INTERPRETATIVAS FUNDÕES E XIQUE-XIQUE I

Carnaúba dos Dantas/RN



As trilhas interpretativas têm como principal característica o estabelecimento de um canal de comunicação e uma relação afetiva entre o intérprete (guia) e os visitantes. Esse tipo de trilha é bastante comum na região do Seridó, em especial no município de Carnaúba dos Dantas, distante 243 km da capital potiguar, onde possui vários sítios arqueológicos dentre os quais na localidade dos Fundões e no sítio Xique-Xique I.

A primeira trilha esta localizada numa região cercada por cânion denominada de Fundões, em que possui um percurso de 12 km ida e volta, por um caminho re4pleto de muito verde e cristais de quartzo espalhados pelo chão. Ainda pelo percurso há um trecho alagado em que se faz necessário a travessia do riacho (que não oferece perigo algum) para chegar à outra metade da trilha. Ao chegar à próxima fase o visitante encontrará certa dificuldade por causa de algumas rochas que serão necessárias traspassá-las para chegar ao final.

A trilha é finalizada em uma região cercada por rochas, onde o visitante vai encontrar uma das raríssimas quedas d’águas do interior do Rio Grande do Norte, que neste caso trata-se de uma cachoeira de queda dupla, e água cristalina com uma temperatura agradabilíssima ideal par um bom banho de purificação e de recarga das energias. Além das cachoeiras a região possui uma bela formação rochosa com a incidência de figuras rupestres, da sub-tradição seridó em baixo relevo talhadas na rocha.

A caminho da segunda trilha, no sítio Xique-Xique I, o visitante poderá fazer uma breve parada no Castelo de Bivar, um castelo de estilo medieval construído em pedra que foi cenário do filme “O homem que desafiou o diabo”. Ao chegar ao início da trilha do Xique-Xique I encontramos a vasta vegetação típica (caatinga) até “o pé da serra” que dá acesso as figuras rupestres. Neste setor o trilheiro deverá ficar atento devido à possibilidade de aparecimento de animais personhetos e pela irregularidade do terreno. Chegando ao exato local onde se encontra as figuras rupestres, o visitante vai encontrar as mais belas e bem definidas expressões dos nossos antepassados (sub-tradição Seridó) registradas nas rochas, onde nos surpreedemos pela riqueza dos detalhes. E ainda, a bela visão da paisagem de toda a região cercada pelos cinturões de serras, podendo ser visto de longe o Castelo de Bivar e o Monte do Galo. Este último, um dos mais importantes santuários religiosos do Nordeste, local de grandes romarias, que possibilita ao visitante uma bela visão do pôr do sol tendo a cidade de Carnaúba dos Dantas como plano de fundo.

GEOTRILHAS em Carnaúba dos Dantas



A viagem em busca das famosas trilhas interpretativas de Carnaúba dos Dantas ocorreu no dia 31 de maio de 2009 e contou com a participação de quatorze pessoas, dos quais tinham um único objetivo: Conhecer as famosas pinturas rupestres que deram ao município o status de região com maior importância da América do Sul, em se tratando de interesse histórico devido aos seus mais de 80 sítios arqueológicos. O ponto de partida foi na praça central da cidade onde encontramos o nosso guia local Damião Carlos, ou mais conhecido como Carlos Sertão, que graças ao seu excelente preparo técnico, nos proporcionou uma trilha fantástica desvendando todos os mistérios expressos nas rochas.

Depois do encontro com o guia, fizemos deslocamento para o início da Trilha dos Fundões, contemplando as belas paisagens que o inverno do Seridó trouxe para a região até chegarmos ao ponto final da trilha, onde todos nós ficamos surpreendidos de como pode haver no meio do sertão uma cachoeira de tamanha beleza como aquela. Foi à hora de nos deleitar com um maravilhoso banho para retomarmos o caminho de volta para a sede do município.

No percurso de volta, o grupo promoveu uma ação de coleta do lixo que estava pelo caminho, totalizando no final dois sacos de lixo cheios.
Chegando a Carnaúba dos Dantas, o grupo fez deslocamento até o Bar e Restaurante do Damião, situado aos pés do Monte do Galo, onde fomos calorosamente recepcionados por Seu Adriano (proprietário do estabelecimento) e família, para um delicioso almoço à moda do seridó, que até nos dias de hoje, muitos de nós ainda não esqueceram o sabor da deliciosa farofa da casa e das panquecas servidas.

Após o almoço fomos com destino ao sítio Xique-Xique I para o segundo tempo da viagem. Mas antes, uma breve parada no Castelo de Bivar, onde infelizmente no dia não tivemos acesso por não esta aberto a visitação. Contudo, ainda deu para tira algumas fotografias de longe.

Ao chegarmos ao sítio conhecemos o proprietário por nome de Seu Deca, e sua esposa. Duas ótimas pessoas que deram total atenção ao grupo, bem como ofereceram a oportunidade de tomarmos banho em sua residência. Seguimos em direção as figuras rupestres enfrentando a cheia do rio carnaúba e o mato alto devido às chuvas que caíram sobre o município no inverno. Mas tudo isso compensado pela bela paisagem, e com o sobrevôo de um casal de gaviões sobre nossas cabeças. Subimos a serra que ainda brotava água de suas rochas, até chegarmos ao local das pinturas, as quais superaram nossas expectativas devido a sua perfeição.

Retornam, os mais uma vez a sede do município, onde finalizamos a viagem após subir até o topo do Monte do Galo, apreciando seus ricos detalhes de cunho religioso, até o cruzeiro do monte, onde tivemos a privilegio de acompanhar o pôr do sol. Fechamos com a foto do grupo tendo o cruzeiro de fundo, seguimos viagem de volta para Natal com a certeza que o nosso Estado possui inúmeras riquezas naturais que poderiam ser melhores exploradas turisticamente, proporcionando aos moradores do sertão uma fonte alternativa de renda por meio do turismo ecológico e histórico-cultural.

Raio -X

Nível de Dificuldade – Média
Localização do Parque – Boa
Disponibilidade de Socorro Médico – Médio
Apoio Logístico - Ótimo

Recomendações para trilhar

- Usar roupas leves e confortáveis;
- Usar calçados tipo tênis ou botas;
- Levar cantil com água;
- Utilizar chapéu ou boné para se proteger do sol;
- Não mascar folhas, frutos, sementes, raízes ou cogumelos desconhecidos;
- Não tirar fotos com flash nas figuras rupetres;
- Evita incêndios, apagando cigarros e charutos antes de descartá-los;
- Não entrar na trilha com armas, explosivos, faca, facão, machado, tinta, spray ou similares;
- Jogar seu lixo nas lixeiras, seguir os painéis informativos e obedecer às instruções dos funcionários do Parque.

Onde comer
Bar e Restaurante do Damião
Fone: 084 8855-6511 (Adriano)

Contatos para realização de trilha
Damião Carlos
Fone: 084 8709-3304
Site: www.aventureirosdacaatinga.zip.net
e-mail: carlosrn31@yahoo.com.br

Ou

GEOTRILHAS
Geoturismo & Turismo Rural
e-mail: geotrilhasturismo@gmail.com

Vídeo da Trilha

TRILHA ECOLÓGICA DA PEDRA DA BOCA

PARQUE ESTADUAL DA PEDRA DA BOCA
Araruna/PB




O Parque Estadual da Pedra da Boca está localizado na porção norte do município de Araruna/PB na divisa com o Rio Grande do Norte, com uma área total de 157,5 km² caracterizada pelo bioma de caatinga com um rico aspecto geológicos e geomorfológicos, em que o visitante encontrará o local ideal para a prática de esportes radicais como escalada, rapel, trilha de aventura entre outros.

O parque possui um conjunto rochoso de composição granítica porfirítica, com vestígios de gnaisses e quartzitos, que possuem faces arredondadas e extensas caneluras que vão do cume ao chão. Está inserido nos contrafortes da Serra da Confusão. A denominação "Pedra da Boca" advém da existência de uma formação rochosa de aproximadamente 336 metros de altura, a qual apresenta uma cavidade provocada pela erosão, cuja configuração lembra um sapo gigante prestes a abocanhar algo.

Para a prática da trilha ecológica, será necessário um pouco de preparo físico entre os participantes, não recomendado para pessoas sedentárias, pois durante o percurso de mais ou menos três horas, aparecerá ocasiões em que será necessário escalar alguns trechos de rochas, bem como subida e decida por cordas, mas tanto esforço é compensado pelas belezas naturais que encontramos no local, como nascente de água, vegetação de típica do local, onde também a incidência de espécimes da Mata Atlântica, diversidade de pássaros e repteis, e uma bela vista dos agrestes paraibano e potiguar.

Outras grandes atrações desta trilha é a oportunidade de explorar a caverna do local, conhecer as Pedras da Boca, Pedra da Caveira, a Pedra da Santa, enfim, todo o conjunto de rochas do parque, onde também existem figuras rupestres da sub-tradição agrestes, e ainda, uma antiga casa de taipa construída sobre um local que possivelmente tenha sido uma tribo indígena no passado, e finalizando, o pomar de mangas onde o visitante poderá se deliciar a vontade.

O final da trilha é coroado com um farto almoço no Restaurante do Seu Tico – localizado praticamente aos pés da Pedra da Boca – onde o visitante poderá tomar um banho e recarregar suas energias com um típico almoço regional ofertado pelo nosso anfitrião para seguir viagem de volta para casa.

GEOTRILHAS na Pedra da Boca



A nossa participação na Trilha da Pedra da Boca ocorreu no dia 26 de abril de 2009, e foi cercada de muitas emoções e contou com a participação de quatorze pessoas entre alunos e professores do Curso de Licenciatura Plena em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), amigos e convidados.

A nossa primeira emoção foi a de alegria ao conhecermos a pessoa fenomenal de Seu Tico, uma figura bastante carismática que foi o nosso guia durante todo o domingo, dando total assistência ao nosso grupo. A segunda foi a emoção de superar os nossos limites, quando cada obstáculo era vencido. A terceira foi a admiração pelas belas paisagens que compõe todo o conjunto parque e sua biodiversidade. E por fim, a total satisfação do passeio somada a uma farta e saborosa refeição no Restaurante do Seu Tico.

Saímos do parque com destino a Natal elevando consigo pelas recordações registradas em fotos, e a certeza de que ganhamos mais um amigo: Seu Tico “O Cara”.

Raio-X

Nível de Dificuldade – Alta
Localização do Parque – Bom
Disponibilidade de Socorro Médico – Bom
Apoio Logístico - Ótimo

Recomendações para trilhar


- Usar roupas leves e confortáveis;
- Usar calçados tipo tênis ou botas;
- Levar cantil com água;
- Levar lanche que seja de fácil digestão para comer durante a trilha (frutas, barra de cereias, etc);
- Utilizar chapéu ou boné para se proteger do sol;
- Não colher flores, frutas, sementes, ramos, mudas, lenha ou troncos;
- Não escrever, desenhar ou danificar as árvores do Parque;
- Não mascar folhas, frutos, sementes, raízes ou cogumelos desconhecidos.
- Evita incêndios, apagando cigarros e charutos antes de descartá-los;
- Não entrar no parque com armas, explosivos, faca, facão, machado, tinta, spray ou similares;
- Levar kit de primeiros socorros;
- Jogar seu lixo nas lixeiras, seguir os painéis informativos e obedecer às instruções dos funcionários do Parque.

Onde comer

Restaurante do Seu Tico
Fone: 084 9967-5037

Contato para realização de trilha

Seu Tico
Fone: 084 9967-5037

Ou

GEOTRILHAS
Geoturismo & Turismo Rural
e-mail: geotrilhasturismo@gmail.com


Vídeo da Trilha