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segunda-feira, 30 de abril de 2012

GEOTRILHAS REALIZA LEILÃO SOLIDÁRIO EM FAVOR DO LAR DA VOVOZINHA





Os shows “As Proíbidas do Show do Tom” e “Elas Casam Roberto” reunirá no palco grandes revelações do humor Nordestino como Super Edson, Ruanito, Dion Queiroz, Kalberg Azevedo e o potiguar Mafaldo Pinto.

O show “As Proibidas do Show do Tom” acontecerá na próxima sexta-feira a partir das 20h:00. Já “Elas Catam Roberto” será no sábado no mesmo horário. 

Os ingressos podem ser adquiridos no valor de R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (estudantes e idosos) nos seguintes pontos de vendas:

Paprika Restaurante
Endereço: Rua Major Laurentino de Morais,1233 - Natal
Ponto de referência: Proximo a praça Augusto Leite
Veja o mapa aqui!
Telefone: (84)3082-7137
E-mail: contato@paprikanatal.com.br
Site: www.paprikanatal.com.br

Pittsburg - Prudente de Morais
Endereço: Av. Prudente de Morais, 4615 - Lagoa Nova - Natal
Ponto de referência: Defronte a Consercionária Kia
Veja o mapa aqui!
Telefone: (84)4008-7000
Site: www.pittsburg.com.br/

Teatro Alberto Maranhão
Endereço: Praça Augusto Severo, S/N-Ribeira - Natal
Ponto de referência: Próximo ao Centro Clí­nico da Ribeira
Veja o mapa aqui!
Telefone: (84)3211-7196,(84)3232-9704
E-mail: teatroalbertomaranhao@rn.gov.br
Site: www.teatroalbertomaranhao.rn.gov.br

QUER GANHAR UM PAR DE INGRESSOS PARA ASSISTIR AOS ESPETÁCULOS?

O Projeto Geotrilhas/RN em parceria com a grande revelação do humor do Nordeste, o potiguar Mafaldo Pinto, entram na campanha em favor do Lar da Vovozinha que vem passando por dificuldades. 

Os parceiros estão leiloando 01 (um) par de ingressos para cada show. 

Ao todo serão 04 (quatro) pares para cada show, onde os interessados em concorrerem a um dos pares deverão efetuar seu lançe solidário em quilos de alimentos não perecíveis.

Escolha aqui a promoção que deseja concorrer:
Os vencedores serão os lances mais alto do leilão. 

O lance mínimo para concorrer aos ingressos será de 50 Kg

Os resultados serão divulgados na próxima quinta-feira (03/05). 

PARTICIPEM E AJUDEM AO LAR DA VOVOZINHA.

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE MAIO

Parabéns  os Geotrilheiros que completam mais uma trilha de vida neste mês.

20/05 - SOCORRO BATISTA
28/05 - ZILMAR


domingo, 29 de abril de 2012

IPEA: BRASIL AINDA POSSUI 2.906 LIXÕES QUE PRECISAM SER ERRADICADOS ATÉ 2014



O Brasil ainda possui 2.906 lixões distribuídos por 2.810 municípios que precisam ser erradicados até 2014, segundo informação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sobre o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

O prazo é tido como apertado pelos técnicos do instituto, que afirmam que para cumprir as metas nos próximos dois anos é necessário que haja a criação de políticas públicas que incentivem mais a reciclagem nas cidades e a coleta seletiva na área urbana.

Outra forma que pode auxiliar a resolver esta questão está na criação de consórcios públicos para gestão de resíduos sólidos, que agrupariam pequenas cidades com poucos recursos financeiros, afirma o Ipea.

De todas as regiões brasileiras, o Nordeste é a que abriga o maior número de municípios com lixões: são 1.598, o equivalente a 89% do total de cidades da região.

Coleta Seletiva
Dados do Ipea mostram que em 2008 o número de cidades com programas de coleta seletiva passou a ser 994, ou seja, apenas 18% dos municípios brasileiros. A maioria está localizada no Sul e Sudeste do país.
“A coleta seletiva ainda é incipiente e está concentrada nas regiões ricas”, disse Jorge Hargrave, técnico de Planejamento e Pesquisa do instituto, ao G1.

Desperdício
O desperdício de matéria orgânica é um dos grandes responsáveis pela formação de lixões. Segundo o Ipea, das 94,3 mil toneladas de lixo orgânico recolhidas diariamente no país, somente 1,6% (1.509 toneladas) são encaminhadas para reaproveitamento.
De acordo com o documento, “esta forma de destinação gera despesas que poderiam ser evitadas caso a matéria orgânica fosse separada na fonte e encaminhada para um tratamento específico, como a compostagem”.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2012/abril/ipea-brasil-ainda-possui-2.906-lixoes-que-precisam?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

sábado, 28 de abril de 2012

EDITAL DESTINA R$ 400 MIL PARA CRIAÇÃO E GESTÃO DE RESERVAS PARTICULARES (RPPNS) NA MATA ATLÂNTICA


O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) abre hoje (26/04) inscrições para seu XI Edital, que destinará R$ 400 mil à criação e gestão de RPPNs na Mata Atlântica. O edital conta com recursos do Bradesco Capitalização e parceria da The Nature Conservancy (TNC).

O Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica, coordenado pela Conservação Internacional e Fundação SOS Mata Atlântica, visa ampliar a área do bioma preservada no País, estimulando a criação de novas reservas e a gestão das já existentes. As RPPNs protegem, atualmente, mais de 698 mil hectares do território nacional, distribuídos em 1.073 reservas. Só na Mata Atlântica e seus ecossistemas associados, elas somam 734 e protegem mais de 136 mil hectares do bioma. Em 2012, o programa completou nove anos e, neste período, possibilitou a criação de 467 destas reservas, além da gestão de 84, totalizando mais de 57 mil hectares de áreas protegidas particulares na Mata Atlântica.
De acordo com Mariana Machado, coordenadora do Programa, com quase 10 anos de existência, os parceiros continuam inovando e atentos às demandas dos proprietários de RPPNs. “Nesta edição, lançamos a linha de apoio ao georreferenciamento de RPPNs, que tem por objetivo atender a uma demanda dos proprietários, em especial de reservas antigas, que não têm seus limites georreferenciados”.

Mariana explica que o apoio a essa atividade é importante para a RPPN se regularizar perante a legislação atual. “Conhecer os limites da reserva é fundamental para o proprietário realizar as ações de proteção e manejo da área e, também, para que os órgãos ambientais possam incluir as reservas em suas ações de planejamento territorial e licenciamento ambiental”.

Outra novidade deste edital é a possibilidade de submeter a proposta via sistema informatizado, o que reduz a geração de resíduos. “O sistema gerencial do Programa, que está em construção, visa aprimorar o acompanhamento e a gestão dos projetos apoiados. Proprietários poderão acompanhar a análise de relatórios e a liberação de parcelas, ao passo que os patrocinadores do Programa poderão acompanhar o andamento dos projetos”, exemplifica.

As RPPNs já garantiram a proteção de diversas espécies ameaçadas, como os primatas mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) e macaco-prego-do-peito-amarelo (Cebus xanthosternos), a ave Formigueiro-de-cauda-ruiva (Myrmeciza ruficauda) e o pau-brasil (Caesalpina echinata), entre outras.

“Uma grande parcela dos fragmentos florestais existentes na Mata Atlântica está localizada dentro de propriedades particulares. Portanto, a criação, a manutenção e a gestão de RPPNs são fundamentais para a conservação de espécies ameaçadas e de trechos importantes do bioma”, destaca Mariana Machado.

As propostas apresentadas deverão obrigatoriamente se encaixar em um dos seguintes perfis:
  • Propostas de apoio ao georreferenciamento de RPPN: não devem exceder o valor de R$ 5 mil por RPPN e devem apresentar obrigatoriamente contrapartida no mesmo valor solicitado ao Programa. Serão financiadas despesas de georreferenciamento da RPPN para fins de adequação do processo de reconhecimento da reserva à legislação atual (Decreto 5.746/2006). Poderão concorrer a esse benefício RPPNs que não tenham tido, no ato da criação, seus limites georreferenciados.
  • Propostas de apoio à criação de RPPN: não devem exceder o valor de R$ 10 mil por RPPN. Poderão ser financiadas despesas com georreferenciamento, viagens, certidões cartoriais, etc., necessárias para o protocolo do processo de reconhecimento da RPPN junto ao órgão ambiental.
  • Propostas de apoio à elaboração de Planos de Manejo em RPPN: não devem exceder o valor de R$ 30 mil por RPPN. Poderão ser financiadas atividades que subsidiem a elaboração do plano de manejo da RPPN tais como inventários, mapeamentos e oficinas. O documento deve estar de acordo com o Roteiro Metodológico para Elaboração de Plano de Manejo para Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), IBAMA (2004) ou Roteiro Metodológico aprovado pelo Órgão Estadual de Meio Ambiente e deverá ser entregue como produto final e encaminhado para aprovação do órgão ambiental competente.
As propostas devem ter como proponente a pessoa física ou jurídica, proprietária da RPPN, organizações ambientalistas sem fins lucrativos ou associações de proprietários. No caso de propostas encaminhadas por terceiros – pessoa física (pesquisador, técnico, consultor) ou jurídica (ONG, OSCIP, empresa, universidade, associação) –, deve ser apresentada cópia de instrumento de acordo formal entre as partes.

Na seleção das propostas, o programa não leva em consideração somente critérios como integridade da documentação apresentada, qualidade, coerência e pertinência do projeto, mas também a contribuição da área para a proteção da biodiversidade e de recursos hídricos, proximidade com outras unidades de conservação, beleza cênica e paisagística, presença de espécies ameaçadas de extinção e/ou endêmicas, grau de ameaça da região onde a RPPN será criada, entre outros.

Propostas, em qualquer categoria, que contemplem um conjunto de RPPNs e que sejam conduzidas de maneira integrada terão prioridade.


Interessados têm até o dia 26 de junho para submeter suas propostas no site http://gerencia.sosma.org.br/rppn. As propostas também podem ser enviadas pelo correio, aos cuidados de Mariana Machado, para Avenida Paulista, 2073, Conjunto Nacional, Torre Horsa 1 – 24º andar – CJ. 2407-2408, Bela Vista – CEP: 01311-300 – São Paulo/SP.
Dúvidas e mais informações no email programarppn@sosma.org.br ou no telefone (11) 3262-4088 – ramal 2226.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

SUSTENTABILIDADE: SERVIÇO PÚBLICO VERDE


Um workshop debaterá nos próximos dias 26 e 27, em Brasília (DF), a adoção de critérios de sustentabilidade em licitações e construções sustentáveis no Brasil. O ‘I Encontro Internacional sobre Compras Públicas Sustentáveis’ tem como objetivo fortalecer o desenvolvimento sustentável e a transição para uma economia verde. Na ocasião, serão apresentadas experiências de sucesso na Europa e na Ásia.

Participam do evento, além do Brasil, especialistas de mais cinco países: Suíça, Holanda, Reino Unido, Coreia e Argentina. O encontro é promovido entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Ministério da Educação (MEC). As inscrições já estão esgotadas.

De acordo com o MMA, o seminário reflete a principal meta do Plano Nacional de Produção e Consumo Sustentável (PPCS), elaborado pelo MMA: dobrar, num prazo de três anos, o número de consumidores conscientes no Brasil, passando de 5 pra 10% do total da população brasileira. Já as compras públicas representam de 16 a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

“Recentemente, a Lei 12.187/2009, adotou o uso de poder de compra do estado como importante instrumento para implementar a política de mudanças climáticas”, lembrou a diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Maria Neto.

O MMA defende que, ao contratar uma empresa para prestar serviços de limpeza, por exemplo, o órgão público deverá levar em conta critérios de correção social e ambiental e elaborar um edital que exija o uso de produtos biodegradáveis. Já nos casos de reforma ou construiçaõ de prédios, a luz solar e a ventilação natural devem ser aproveitadas, a energia elétrica usada da forma mais econômica, os resíduos descartados corretamente e a reciclagem incentivada.

VÍDEO CAMINHOS DA ENERGIA: SOLUÇÕES EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E SUSTENTABILIDADE
 


quinta-feira, 26 de abril de 2012

ESPECIALISTA DEFENDE VETO TOTAL AO NOVO CÓDIGO FLORESTAL


Márcio Ackeman é especialista na área ambiental
O geógrafo e autor do livro "A Cidade e o Código Florestal”, Márcio Ackerman, defendeu há pouco o veto total do novo Código Florestal (PL 1876/99) aprovado na Câmara. Ele afirmou que a crítica ao texto não é “conversa de ambientalista”, mas sim, baseada em fatos concretos.

O geógrafo ressaltou que morrem pessoas por desrespeito às áreas de preservação permanente (APPs) em margens de rio, por causa dos alagamentos, e em encostas, por conta dos deslizamentos de terra em áreas urbanas. Segundo Ackerman, a não necessidade de recomposição destas áreas, como aprovado no novo código, é uma irresponsabilidade.

O especialista participou de audiência pública das comissões de Meio Ambiente da Câmara e do Senado para avaliar os impactos da aplicação do novo Código Florestal, aprovado ontem pelo Plenário da Câmara e que segue agora para a sanção presidencial. A reunião já foi encerrada.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

INAUGURAÇÃO DO FORRÓ DO CHAPEÚ DE COURO


Neste próximo sábado (21/04) acotencerá a inauguração da Casa de Forró do Chapéu de Couro, localizado próximo a Pium.

Em comemoração ao centenário de Luiz Gonzaga, o evento contará com a participação do sanfoneiro Joquinha Gonzaga (sobrinho de Gonzagão e neto de Januário) e dos artistas locais Zé Hilton e Neneu.

O Forró Chapéu de Couro é mais um espaço de valorização da cultura nordestina, que vem cumprir o seu papel de responsabilidade social, propociando a divulgação do artista da terra.

O Projeto Geotrilhas/RN é parceiro desta iniciativa, garimpando talentos pelos municípios visitados, que agora possuem espaço para mostrar seu talento. 

Confira como surgio o Projeto Cultural Forró Chapéu de Couro

Sob a influência da canção regional, das raízes do nordeste, do chapéu de couro, da sanfona e do tradicional arrasta-pé nordestino, nasceu à ousadia de apresentar eventos verdadeiramente culturais. 

Na intenção de revitalizar e valorizar cada vez mais as nossas raízes idealizamos esse projeto. Apostamos na reafirmação da sensibilidade dos exigentes admiradores do autêntico e verdadeiro forró pé-de-serra. A inspiração foi a PAIXÃO pelo forró tradicional, a admiração por eventos familiares, onde sem distinção de idade ou de classe social, todos, pudessem aproveitar e apreciar a cultura popular. 

O Forró do Chapéu de Couro é um projeto que visa promover a difusão cultural nordestina reforçando a identidade regional, manifestando um sentimento intangível, construindo cidadania e desenvolvendo uma consciência crítica respeitando os traços mais relevantes dentre as mais variadas formas de expressividade de nossa região: a música. 

O projeto cultural Forró do Chapéu de Couro será realizado mensalmente em um ambiente estrategicamente bem localizado com acesso facilitado ao público pela rodovia estadual RN 313 que é toda asfaltada. 

O ambiente interno dispõe de bilheterias, bares com pontos de apoio bem distribuídos, palco principal, camarim, banheiros bem estruturados, acessibilidade com rampas para deficientes físicos, banheiro para deficientes físicos, espaço calçado, espaço gramado, tendas, mesas e cadeiras, telão, som próprio e estrutura completa de iluminação, seguranças, e estacionamento todo iluminado com vigilância. 

O Forró do Chapéu de Couro conta com um excelente potencial de expansão, pois oportuniza grandes artistas locais, incentiva o interesse de muitos e oferece a todos os apreciadores do autêntico forró de raiz vivenciar e reviver a qualidade da música nordestina. Estamos de braços abertos com simplicidade e beleza para receber todos os admiradores ao de que melhor existe em nossa música: O Forró! 

Pontos de vendas em Natal: PREMIUM CONCURSOS - (84) 3234.9923
SUPER CONVENIÊNCIA - POSTO NOVO HORIZONTE (84) 3217.7778
AGRONORTE - (84) 3223.5656
ACADEMIA EVIDANCE: (84) 3206.2980
MR. JATO: (84) 8834.9494
TENDA DO NENEU (Av. Alexandrino de Alencar)

Pontos de vendas em Parnamirim REAL K: (84) 3272.5247
KINHO AUTO PEÇAS: (84) 3272.6444
AR FRIO: (84) 3272.6905
ACADEMIA MALHART: (84) 9955.7411 / 8822.7337

Fonte: http://www.forrodochapeudecouro.com.br/ 

terça-feira, 17 de abril de 2012

GOOGLE STREET VIEW DISPONIBILIZA IMAGENS DA BACIA AMAZÔNICA


Diversas áreas da Bacia Amazônica são protegidas por lei, através do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), e possuem acesso restrito. É o caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, onde foram feitas as imagens, uma das 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas onde a FAS está presente. As imagens, que compreendem a geografia do Rio Negro, alguns dos seus afluentes, partes das trilhas das florestas e das comunidades ribeirinhas locais, poderão ser acessadas no Google Maps Street View por pessoas de qualquer lugar do mundo que, além disso, terão a oportunidade de conhecer, por meio da Internet, uma das regiões que possui a maior diversidade ecológica e cultural do planeta Terra.

“As imagens da comunidade Amazônica do Rio Negro que estão sendo disponibilizadas na ferramenta Street View são o resultado de uma grande parceria entre o Google e a Fundação Amazonas Sustentável, além do desejo de ambos em oferecer na Internet a beleza e diversidade desta região”, diz Karin Tuxen-Bettman, líder do time de Geolocalização do Google. “Estamos contentes pelo trabalho desenvolvido junto às comunidades locais e por oferecer ao mundo uma perspectiva diferente para visualização da Reserva do Rio Negro “, diz.

“A exuberância desses locais, vista pela internet, pode chamar a atenção e despertar o interesse, principalmente dos brasileiros, para os desafios da conservação ambiental, o modo de vida das comunidades ribeirinhas e uma oportunidade interessante de turismo, o turismo de base comunitária, em que as pessoas podem vivenciar a realidade local da Amazônia. Realizamos esse tipo de projeto na RDS Rio Negro e percebemos como as pessoas saem surpresas. O brasileiro precisa conhecer mais a Amazônia”, afirma Virgílio Viana, superintendente geral da FAS.

Além do Centro Estadual de Unidades de Conservação (CEUC), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS) parceiro do projeto e responsável pela gestão da reserva, a coleta de imagens foi autorizada individualmente por cada morador das localidades onde as equipes do Google e da FAS passaram, após um processo de consulta realizado junto às comunidades locais.

domingo, 15 de abril de 2012

LIKARP REALIZA A PRIMEIRA ETAPA DO SEU CAMPEONATO


Pilotos e organização da 1ª Etapa da LIKARP durante o podium
O kartódromo Governador Geraldo Melo abriu suas portas neste sábado dia 14/04, para marcar a estréia das duas categorias da Liga de Kartismo Amador Potiguar. A LIKARP é resultado do antigo Desafio Geotrilhas/RN de Kart promovido pelo projeto, com o apoio do Kurt Kart e que a pedido dos “geotrilheiros”, amigos e colaboradores, ganha uma versão mais profissional mantendo a confraternização dos velhos e antigos amigos, as ações solidarias de doação de alimentos a instituições de caridade, além de abrir espaço para novos competidores amador e empresas interessadas em divulgarem sua marca, neste que virou um evento esportivo de caráter social. 

A primeira corrida realizada no traçado Rubens Barrichello contou com a participação de doze pilotos divididos na categoria Ligh e Cup, gerando uma arrecadação total de sessenta quilos de alimentos que serão destinados ao Instituto Juvino Barreto e a APAE Parnamirim, que também receberão o Troféu GEMAN-64º/RN da Solidariedade. Resultado da parceria Geotrilhas/Rn com o Grupo Escoteiro do Mar Artífices Náuticos, que premia a instituição vencedora das etapas.

Os vencedores da noite, respectivamente nas categorias Light e Cup, foram Walter Dantas do município de Currais Novos (proprietário do Restaurante Quintal da Vila e parceiro do Geotrilhas/RN) e do militar do Exército Brasileiro Claiton Vicente, que fez sua estréia na categoria.

O evento premiou todos os participantes com troféus alusivos ao piloto Rubens Barrichello. Homenageado da etapa. O próximo compromisso dos pilotos da LIKARP está marcado para o dia 02 de junho, onde o desafio será as retas e curvas do traçado Nelson Piquet, também no Kartódromo de Natal. 

O campeonato 2012 da LIKARP terá um total de cinco etapas até o final do ano.

A LIKARP tem o apoio do Projeto Geotrilhas/RN, Kurt Kart, RN Designer, Lhammas Explorer, Grupo Escoteiro do Mar Artífices Náuticos, FUNCERN, Auto-Mecânica Izael e Restaurante Quintal da Vila.

Confira as notícias da LIKARP em: http://likarp.blogspot.com.br/

sábado, 14 de abril de 2012

30 RAZÕES PARA PRESERVAR AS FLORESTAS


Via Mario Mantovani


Com base em informações oficiais da SOS Mata Atlântica, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), do IBGE, FAO, e Embrapa, o Greenpeace fez uma lista em que elenca 30 motivos para manter em pé as matas do Brasil. 

1- O Brasil abriga 20% de todas as espécies do planeta.
2- O mundo perde 27.000 espécies por ano.
3- A Amazônia ocupa metade do Brasil e abriga 2/3 de todo o remanescente florestal brasileiro atual.
4- O Brasil detém 12% das reservas hídricas do planeta.
5- Já perdemos cerca de 20% da Amazônia, o limite estabelecido pela lei.
6- Na Mata Atlântica, bioma de mais longa ocupação no Brasil, 93% já foi perdido.
7- Mesmo quase totalmente desmatado, ainda tem gente que ataca a Mata Atlântica: a taxa média de desmatamento de 2002 a 2008 foi equivalente a 45 mil campos de futebol por ano.
8- Perdemos 48% do Cerrado.
9- Perdemos 45% da Caatinga.
10- Entre 2002 e 2008, a área destruída no Cerrado foi equivalente a 1,4 milhão de campos de futebol por ano. Na Caatinga, a 300 mil campos.
11- Perdemos 53% dos Pampas.
12- Entre 2002 a 2008 é equivalente a 4 mil campos de futebol por ano nos Pampas.
13- Perdemos 15% do Pantanal.
14- Por ano, perde-se 713 km2 de Pantanal.
15- Se mantivermos as taxas de desmatamento registradas até 2008 em todos os biomas, perderemos o equivalente a três Estados de São Paulo até 2030.
16- O Brasil é o 4º maior emissor de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global, principalmente porque desmatamos muito.
17- 61% das nossas emissões vêm do desmatamento e queima de florestas nativas.
18- A expansão pecuária na Amazônia é, sozinha, responsável por 5% das emissões de gases-estufa em todo o mundo.
19- Mudanças climáticas impactam diretamente as cidades brasileiras. Catástrofes como os que vimos no Rio no início do ano serão comuns. Preservar as florestas ajuda a regular o clima e proteger as populações.
20- Mudanças climáticas impactam diretamente a agricultura. A Embrapa, por exemplo, prevê desertificação do sertão nordestino e impacto nas principais commodities brasileiras, como soja e café; os mais pobres sofrem mais.
21- Saltamos de uma taxa de 27 mil km2 de desmatamento na Amazônia em 2004 para menos de 7 mil em 2010. É possível zerar essa conta!
22- Empresas que comercializam soja no Brasil são comprometidas, desde 2006, a não comprar de quem desmata na Amazônia. A produção não foi afetada e o mercado pede por produtos desvinculados da destruição da floresta.
23- Os maiores frigoríficos brasileiros anunciaram em 2009 que não compram de quem desmata na Amazônia. O mercado não quer mais desmatamento.
24- O Brasil pode dobrar sua área agrícola sem desmatar, ocupando áreas de pasto ou abandonadas.
25- 60% da vegetação nativa do Brasil está contida nas reservas legais – instrumento de preservação do Código Florestal que os ruralistas tentam acabar.
26- A pecuária ocupa cerca de 200 milhões de hectares, quase ¼ de todo o Brasil. Boi ocupa mais espaço que gente. E isso porque a produtividade da pecuária no Brasil é muito baixa: 1 boi por hectare. Dá para triplicar o rebanho sem desmatar.
27- Um terço de todo o rebanho bovino brasileiro está na Amazônia, onde 80% da área desmatada é ocupada com bois. Ali há 22,4 milhões de hectares de pastagens abandonadas e degradadas, ou uma Grã-Bretanha, que poderiam ser reaproveitadas. Só não são porque derrubar é mais barato.
28- Mais de 70% das espécies agrícolas cultivadas dependem de polinizadores, que por sua vez dependem da natureza em equilíbrio. A FAO calcula que esse serviço prestado pelos insetos é equivalente a € 150 bilhões (R$ 345 bilhões), ou 10% produto agrícola mundial.
29- O Código Florestal surgiu em 1934 e foi renovado em 1965, por técnicos e engenheiros ligados ao Ministério da Agricultura. É uma lei nacional, feita para proteger os recursos naturais em benefício de todos. Ele precisa ser fortalecido em sua missão.
30- Num cenário de desmatamento zero, a agricultura familiar teria tratamento diferenciado. Isso porque, a despeito de ocupar apenas 25% da área agrícola brasileira, é o real responsável por produzir a comida (70% do feijão, 58% do leite e metade do milho brasileiro vem da agricultura familiar) e por gerar emprego no campo (74% da mão de obra).

sexta-feira, 13 de abril de 2012

DO CONTROLE DA NATALIDADE À AUTO-DETERMINAÇÃO REPRODUTIVA


Artigo de José Eustáquio Diniz Alves


A idéia de controle da natalidade ganhou grande destaque nas décadas de 1950 e 1960 quando o crescimento populacional do mundo atingiu o seu pico, em torno de 2,1% ao ano. Mantido este ritmo de crescimento, a população multiplicaria de tamanho por 8 vezes no espaço de um século, por 64 vezes no espaço de dois séculos, 512 vezes em 3 séculos, 4.096 vezes em 4 séculos e 32.768 vezes no espaço de 5 séculos. Isto quer dizer que, se a população mundial de 3 bilhões de habitantes em 1960 mantivesse seu ritmo de crescimento, da época, chegaria a 98 trilhões de habitantes no ano de 2460. 

Evidentemente seria impossível para o Planeta sustentar a demanda por alimentação, moradia, transporte e outras necessidades básicas destes 98 trilhões de pessoas. Por conta do crescimento exponencial, a taxa de 2,1% ao ano assustou muita gente. Daí a idéia da urgência do controle da natalidade.

Contudo, o alto crescimento populacional ocorreu devido à queda das taxas de mortalidade, especialmente da mortalidade infantil. O aumento da esperança de vida média da população mundial, que era algo em torno de 30 anos em 1900 passou para cerca de 65 anos no ano 2000, foi a maior conquista social do século XX. Mas esta conquista colocou o desafio da redução da natalidade, pois o aumento do número de filhos sobreviventes não era mais compatível com o desejo das famílias e nem com as condições macroeconômicas e ambientais dos países.

A queda nas taxas de mortalidade aumenta o número de filhos sobreviventes e torna a redução da natalidade um desafio inadiável. Porém, as pessoas e as famílias demoram um pouco para decidir a limitar o número de nascimentos. Em primeiro lugar, é preciso superar as “escoras culturais pró-naltalistas”. Em segundo lugar, é preciso ter uma inovação cultural que implica uma mudança no comportamento reprodutivo. Em terceiro lugar, é preciso ter acesso às informações e aos meios de regulação da fecundidade.

Diante do hiato existente entre o início da queda das taxas de mortalidade e de natalidade, alguns pessoas e instituições passaram a defender o controle da natalidade como única forma de acelerar a transição demográfica. Em 1968, o biólogo Paul Ehrlich escreveu o livro “A Bomba Populacional”, onde fazia previsões catastróficas diante do crescimento demográfico. 

Ainda na década de 1960, o presidente Lyndon Johnson dos Estados Unidos (EUA) disse que era melhor investir US$ 5 dólares no planejamento familiar do que US$ 100 dólares no desenvolvimento econômico. Isto provocou uma onda de protestos nos países não-desenvolvidos que consideravam que os EUA estavam adotando uma postura imperialista de controlar a população ao invés de ajudar os países a se desenvolver.

Em 1974, a ONU organizou a Conferência de População de Bucareste. O resultado foi que a maioria dos países em desenvolvimento apoiou a seguinte palavra de ordem: “O desenvolvimento é o melhor contraceptivo”. Porém, a China – país com a maior população do globo – mesmo sendo dirigida por um partido comunista e que apoiou as resoluções de Bucareste, adotou o programa de controle da natalidade mais draconiano que já houve na história. A política de filho único, tornada lei em 1979, fere os direitos reprodutivos e, além de outros problemas, tem aumentado a razão de sexo ao nascer, provocando, além do chamado fetocídio, um grande déficit de mulheres na China.

Contudo, mesmo sem políticas draconianas, o crescimento da economia mundial, juntamente com o avanço do processo de desenvolvimento e das políticas públicas de cidadania, na maioria dos países do mundo (até mesmo no caso de desenvolvimento excludente), possibilitou que as taxas de fecundidade caíssem e houvesse uma redução do ritmo de crescimento demográfico.
O ritmo de crescimento atual está em torno de 1% ao ano. Pode parecer pouco, mas 1% ao ano significa multiplicar a população por 145 vezes em 5 séculos. Se esta taxa atual se mantiver constante, a população mundial passaria de 7 bilhões de habitantes, em 2011, para 1 trilhão de habitantes no ano 2511. Portanto, a fecundidade precisa continuar caindo para que o ritmo de crescimento populacional se estabilize. 

Na década de 1960 a taxa de fecundidade média mundial era de 5 filhos por mulher. Atualmente, a taxa de fecundidade está em 2,5 filhos por mulher. Ela precisa cair para uma média de 2,1 filhos para que haja estabilização da população mundial. Se esta taxa de reposição for alcançada nos próximos 20 anos, então a população mundial poderá se estabilizar em torno de 9 bilhões de habitantes até o final do século. Ou seja, mesmo com o declínio da fecundidade a população mundial vai aumentar em mais 2 bilhões de pessoas.
O que precisa ser feito? 

Os dados mostram que a fecundidade já está abaixo do nível de reposição em mais da metade da população mundial. No caso da China houve interferencia forçada do governo. Mas no caso de Taiwan e Hong Kong – com populações chinesas e sem a política de filho único – a fecundidade caiu para níveis muito baixos, em torno de 1 filho por mulher, de forma quase espontânea e sem políticas de controle da natalidade. No Brasil, assim com em vários outros países, a fecundidade caiu porque as famílias passaram a demandar menos filhos e houve acesso aos métodos contraceptivos de maneira livre e não obrigatória. Cuba tem a menor taxa de fecundidade da América Latina. Ou seja, é o avanço da cidadania (e o acesso universal à saúde reprodutiva) que tem possibilitado a queda da fecundidade.

Todavia, existem 215 milhões de mulheres no mundo que não possuem acesso aos métodos de regulação da fecundidade, pois vivem em países pobres, onde os governos não são capazes de implementar políticas públicas adequadas nas áreas de saúde, educação, habitação e emprego. O que estas mulheres precisam não é de controle da natalidade, mas de cidadania, informações e meios para efetivar a auto-determinação reprodutiva.

A comunidade internacional já chegou a um consenso sobre o que fazer. Tanto na Conferência de População de Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo em 1994, quanto na revisão da Cúpula do Milênio, em 2005, a totalidade dos países do mundo concordaram com a seguinte meta: “5B – Alcançar, até 2015, o acesso universal à saúde reprodutiva”. Portanto, o que o mundo precisa não é de controle da natalidade, mas sim de meios para garantir que as mulheres e homens coloquem em prática o seus direitos à auto-determinação reprodutiva.

Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/04/04/do-controle-da-natalidade-a-auto-determinacao-reprodutiva-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/