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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

RELAÇÃO DE ETANOL E GASOLINA É A MENOR EM 3 ANOS EM SP

Em setembro, o valor médio do etanol nos postos da capital paulista caiu 0,5% ante uma queda de 1% em agosto 

A relação entre o valor médio do etanol e o preço da gasolina alcançou o nível médio de 64,12% em setembro na cidade de São Paulo, conforme levantamento divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). 

O número apurado no mês passado ficou abaixo do observado em agosto (64,51%) e atingiu o menor nível desde outubro de 2010, quando a relação foi de 63,31%. 

De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. 

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor ao etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina. 

 Em setembro, o valor médio do etanol nos postos da capital paulista caiu 0,5% ante uma queda de 1% em agosto. 

A gasolina, por sua vez, apresentou variação positiva de 0,08% ante recuo de 0,29% do oitavo mês de 2013. No mês passado, a inflação geral média na cidade foi de 0,25%. Em agosto, havia sido de 0,22%. 

No levantamento semanal da Fipe, a relação entre o etanol e a gasolina também permaneceu favorável ao consumidor. 

Na quarta semana de setembro, ficou em 63,87% ante 63,30% da quarta semana de agosto e 63,26% da terceira semana de setembro. 


terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOCUMENTÁRIO LAJES: A PORTEIRA DO SERTÃO POTIGUAR


Lajes: A porteira do sertão potiguar foi um documentário produzido pelos alunos do curso de Bacharelado em Turismo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN - Campus Avançado Natal, sobre às potencialidades turísticas do município de Lajes do Cabugi/RN.

O documentário foi parte integrante da disciplina de Markeeting Turístico, que compõe a matriz curricular do curso, que resultou na participação do Festival DocTurismo. Realizado pela própria instituição nos mês de novembro de 2012.  

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

INDÍGENAS, QUILOMBOLAS E AMBIENTALISTAS PEDEM AUDIÊNCIA COM DILMA E PRESIDENTES DA CÂMARA E DO SENADO

Imagem: Amazônia.org
Índigenas, quilombolas e ambientalistas pedem audiência com os presidentes do Senado, Renan Calheiros e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e com a presidenta Dilma Rousseff. 

São mais de mil lideranças vindas de vários estados que estão em Brasília para protestar contra medidas do Congresso e do Executivo que ferem os direitos desses povos. “As reuniões foram solicitadas, mas até agora não tivemos resposta”, diz Sonia Guajajara, uma das coordenadoras da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). 

Entre as medidas criticadas está a PEC 215, em tramitação na Câmara dos Deputados. A proposta retira do Poder Executivo a atribuição exclusiva de homologar terras indígenas. 

De acordo com o texto, o Congresso Nacional passa a ter competência para aprovar a demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e ratificar as demarcações homologadas. 

A PEC começaria ser discutida nesta quarta-feira (2) em Comissão Especial, mas o presidente da Casa adiou a instalação da comissão. 

O grupo está acampado no canteiro central da Esplanada dos Ministérios em barracas montadas com lonas em uma semana de protestos em diversas cidades contra as violações dos direitos territoriais das populações indígenas. 

Os manifestantes fixaram faixas com dizeres como “Baixa a bola, ruralistas” e “PEC do arrendamento não: essa terra tem dono”. 

Eles pedem que a proposta seja arquivada. “Estamos aqui para fazer uma mobilização não violenta. Queremos dialogar com o governo. 

Dentro do Congresso Nacional estamos sofrendo ameaças às nossas terras”, diz o líder indígena Raoni Kayapó. 

A coordenadora executiva da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais e Quilombolas (Conaq), Núbia de Souza, diz que os povos tradicionais têm papel importante na conservação do meio ambiente. “Somos impactados por ações de empresas e do governo. Queremos preservar a história de nossos antepassados. Para alguns é cultura brasileira, para nós [a terra] é nosso santuário”, diz. “Se o Congresso abre as portas para os ruralistas, tem que abrir para os indígenas e quilombolas”. 

Os protestos seguem por toda a semana e indigenistas e ambientalistas organizam uma série de atividades contra as violações dos direitos territoriais das populações indígenas. Convocada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a manifestação tem o objetivo de defender a Constituição, os direitos de povos indígenas e tradicionais, e o meio ambiente. 

De acordo com os organizadores, foram confirmados atos em quatro capitais: Brasília (DF), São Paulo (SP), Belém (PA) e Rio Branco (AC). Em conjunto com a Apib, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Centro de Trabalho Indigenista (CTI), o Instituto Socioambiental (Isa) e o Greenpeace lançaram na segunda-feira (30), o site republicadosruralistas.com.br, para identificar os parlamentares que apoiam projetos que, de alguma forma, prejudicam as comunidades tradicionais. No site também serão relatadas as articulações que serão feitas durante a semana. 

Nesta quarta-feira (2), o grupo tem audiência marcada com a bancada ruralista no Congresso Nacional. 

Ao final da semana de mobilização, no sábado (5), caso não seja feita a audiência com a presidenta, a intenção é encaminhar uma carta a Dilma Rousseff. 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

PORTUGUÊS PODE SE TORNAR SEGUNDA LÍNGUA PARA O TURISMO

O português poderia ser a segunda língua para os turistas estrangeiros pelo potencial do Brasil no mercado, afirmaram nesta segunda-feira (30) em São Paulo vários especialistas que participaram da quarta edição do Congresso de Turismo Idiomático, realizado pela primeira vez no Brasil. 

 A diretora de Torre de Babel Idiomas, Susanna Florissi, opinou que em matéria turística o português "é uma segunda língua" e que os brasileiros têm a "responsabilidade de ensinar um idioma e o orgulho de falar" sobre a cultura e a história do país. "Precisamos nos mirar de países como a Inglaterra, Espanha, França e Argentina, que reconhecem o poder econômico de sua língua", acrescentou Florissi durante o encontro que se realiza até na quarta-feira na universidade Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). 

A professora afirmou que o crescimento do Brasil como lugar para estudar português é "gradual" e apontou que cada vez é mais necessário especializar os professores que ensinam a língua nacional como um idioma de "orgulho e herança". Com este propósito, o congresso ofereceu entre as principais discussões o crescimento do mercado de troca cultural através dos idiomas português e espanhol, potenciais segundas línguas para os estrangeiros, assim como a apresentação de instrumentos que ajudem na didática destes idiomas. 

O presidente da Brazilian Educational and Language Travel Association ("Belta"), Carlos Robles, ressaltou o impulso do turismo idiomático no Brasil desde 2005, quando o português foi considerado pelo Ministério do Turismo como um dos promotores do setor no país. "O congresso é um marco para o Brasil, pois poderemos discutir a união do turismo de idiomas e o ensino de línguas na tentativa de expandir, ainda mais, o português como uma língua além da América Latina. Consideramos o português e o espanhol línguas mundiais", explicou Robles. 

Outros programas também fortaleceram a troca entre visitantes brasileiros no exterior e estrangeiros no Brasil, como é o caso do programa Ciências sem Fronteiras, do governo federal, que promove o intercâmbio estudantil. "As ações dos órgãos públicos e privados devem ajudar a valorar os idiomas português e espanhol como recursos turísticos, econômicos e culturais, para uma afirmação de um espaço latino-americano", afirmou o presidente da Associação de Centros de Idiomas da Argentina, Marcelo García. 

Segundo García, "o principal foco do congresso é pensar no desenvolvimento da indústria da língua e a cultura". A diretora de relações internacional da Faap, Lourdes Zilberberg, reforçou que "o mundo necessita de cidadãos globais" e a troca de idiomas permite a troca de culturas e a manutenção dos aspectos regionais de cada país. "Estamos vivendo em nossos países uma carência de lideranças, precisamos de nações irmãs para a internacionalização, por isso o turismo idiomático é um segmento de encontro de culturas e as escolas necessitam fortalecer programas desse tipo", reiterou a diretora. 

O congresso, que continua até quarta-feira com entrada gratuita, aborda discussões sobre expansão das fronteiras idiomáticas, troca cultural, mobilidade estudantil e fortalecimento das economias através de suas línguas. 

sábado, 12 de outubro de 2013

EXPOSIÇÃO LONDRINA HOMENAGEIA NELSON MANDELA

AFP

Uma pintura de Mandela realizada pelo retratista britânico Richard Stone, uma caricatura do Prêmio Nobel em uma carruagem, uma representação da Última Ceia com Mandela em vez de Jesus: a exposição "We love Mandela" homenageia o herói dos direitos humanos em Londres. 

Vinte artistas, todos sul-africanos, à exceção do britânico Richard Stone, exibem cinquenta obras que refletem "a experiência vivida com Mandela ou a ideia que fazem" do primeiro presidente negro da África do Sul, explicou à AFP Natalie Knight, curadora da exposição. Entre eles, muitos foram forçados a trabalhar na clandestinidade durante o apartheid. 

Nelson Mandela aparece no topo da lista de personalidades que Richard Stone, retratista da rainha Elizabeth II e da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, queria pintar. "Foi minha experiência mais intimidante" e "o maior privilégio", disse à AFP. 

"Eu tinha diante de mim, provavelmente, o homem mais famoso do planeta", lembra. "Meu objetivo era capturar um pouco da alma desse grande homem. Mandela abriu uma pequena janela de sua alma" em seis sessões realizadas em seu escritório em 2008, em Joanesburgo, explicou em frente a uma cópia do retrato que representa Mandela em uma camisa colorida, cabelos brancos, olhos cheios de inteligência, sabedoria e benevolência. 

O retrato, pintado de graça, foi vendido em um leilão em 2008 por cerca de 480.000 euros, durante um concerto celebrando o 90º aniversário de Mandela em Londres. 

A exposição também inclui muitas caricaturas do talentoso cartunista sul-africano Zapiro, incluindo um representando Mandela sentado em uma carruagem ao lado da rainha Elizabeth II nas ruas de Londres. 

Uma obra representa o punho fechado de Mandela, símbolo da luta contra o apartheid; outra é uma adaptação da Última Ceia, onde Mandela substitui Jesus cercado por Gandhi, Martin Luther King, Rosa Parks, entre outras figuras. 

A exposição foi adiada diversas vezes por causa do estado de saúde de Nelson Mandela, hospitalizado em junho e que agora está em casa, mas ainda em estado crítico. Ela ficará aberta gratuitamente ao público a partir de quinta-feira e até 16 de outubro na embaixada sul-africana em Londres. Depois viajará para Paris.

Fonte: UOL

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

BRASIL É UM DOS PAÍSES QUE MENOS RESPEITA PROFESSOR, DIZ ESTUDO

Imagem: Notícias no Leste
O Brasil ficou em penúltimo lugar em um índice divulgado nesta quinta-feira (3/10) pela fundação internacional Varkey Gems que mostra o status que os professores têm em seu país. Segundo o estudo, que fez uma pesquisa quantitativa com mil entrevistados por país analisado, o Brasil só fica atrás de Israel na pior valorização do professor. 

O estudo analisou a questão em 21 países - escolhidos pela sua melhor participação no Terceiro Estudo Internacional de Matemática e Ciências e no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - e apresenta resultados sobre o status do professor, a percepção de recompensa recebida pelo profissional e o controle e organização do setor de ensino. 

 De acordo com a pesquisa, China, Coreia do Sul, Turquia, Egito e Grécia respeitam mais seus professores do que todos os outros países europeus e anglo-saxões analisados. No Brasil, menos 20% dos entrevistados responderam que encorajariam seus filhos a serem professores. Já na Coreia do Sul, a porcentagem é superior a 40%. 

Já em relação a confiança de que o professor é capacitado para dar uma boa educação aos alunos, o Brasil foi o que mais respondeu que sim, seguido da Finlândia. Em relação à comparação de profissões, Estados Unidos, Brasil e Turquia pensam que ensinar lembra o ofício de um bibliotecário. 

Já na China, a profissão é mais comparada a de médico. Sobre o salário, em 95% dos países analisados as pessoas acham que os professores deveriam ganhar mais do que o tanto que acreditam que eles recebem por mês. 

Fonte: G1

 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O QUE É E COMO FAZER UM TELHADO VERDE

Estrutura do Telhado Verde
Se a ideia é transformar o visual de sua casa, edifício, ou escritório e ainda ajudar a deixar a sua cidade com uma paisagem um pouco mais verde, os telhados verdes merecem a sua atenção. Instalados em coberturas de residências, escritórios e qualquer outro tipo de construção, os telhados verdes permitem a implantação de solo e vegetação em uma camada impermeabilizada sobre as construções. 

 Os custos desta aplicação podem variar consideravelmente de acordo com o sistema adotado e a mão de obra disponível, mas já existem empresas que fabricam módulos que facilitam a implantação e tornam a escolha mais viável. 

 Além da beleza, que tem tudo para agradar a você e também aos seus vizinhos, a baixa inércia térmica da terra e a água advinda dos vegetais da cobertura geram propriedades que melhoram a qualidade de vida do usuário dos ambientes abarcados pelo telhado verde – e, também, de toda a cidade. 

Os principias benefícios gerados são: - Auxílio para que a cidade a não esquente excessivamente e a não forme as chamadas Ilhas de Calor. O telhado verde não propaga calor como os sistemas de coberturas mais comuns, como a laje ou telhas convencionais; - O telhado verde absorve até 90% mais o calor que os sistemas convencionais, fazendo com que este não seja propagado para o interior da construção. 

Além de mais conforto, este fator praticamente extingue a necessidade do uso de ar condicionado; 

 - As plantas produzem oxigênio, melhorando a qualidade do ar das proximidades; 

 - O sistema também absorve os ruídos do entorno, servindo de isolamento acústico; 

 - Ajuda, ainda, a reter a água da chuva de modo que esta não caia direto nas galerias urbanas. O processo de escoamento dos telhados verdes ajuda a retardar o caminho da agua, aliviando possíveis enchentes na região; - Regula a umidade do ar no entorno da edificação; 

- Promove o reequilíbrio ambiental, principalmente quando são usadas plantas nativas – pode servir, ainda, de habitat para espécies de pássaros locais;

- Cria um agradável terraço para diversos tipos de usos. A cobertura verde pode ser usada em construções com estruturas de metal, de concreto e de madeira. 

De acordo com o uso e o formato do telhado verde, ele pode ser montado de diferentes maneiras. 

Os aspectos mais importante para serem levados em conta são: como-fazer-telhado-verde-1 Resistência da estrutura: 

- Impermeabilização; 

 - Camada de drenagem da água de mais ou menos 7cm; 

 - Manta permeável protetora para que as raízes das plantas não danifiquem a estrutura; - Camada de substrato de acordo com a vegetação desejada; 

- Vegetação de acordo com a luz recebida e o uso do ambiente. 

IMPORTANTE : Sempre deve ser realizado um cálculo estrutural que preveja a carga da estrutura, do substrato, da vegetação e também da água da chuva acumulada. 

 Confira, abaixo, um passo a passo de como fazer um telhado verde em uma laje de concreto impermeabilizada. como-fazer-telhado-verde-2 

1- Uma laje de concreto com uma inclinação de mais ou menos 1,5% para escoar bem a água da chuva por um ralo; 

2- Para a impermeabilização foi aplicada nessa laje uma manta asfáltica que vira e sobe nas bordas até 40 cm de altura. 

Depois, o local foi coberto com concreto; como-fazer-telhado-verde-3 

3- Espalhamos (com um rodo) a argila expandida sobre a laje, criando uma camada uniforme de mais ou menos 7 cm de espessura; como-fazer-telhado-verde-4 

4- Esticamos uma manta de Bidim, sobrepondo uns 10cm um sobre o outro. como-fazer-telhado-verde-5 

5- Em cima da manta de Bidim, é espalhada uma camada de substrato de mais ou menos 7cm . Estrutura do Telhado Verde Estrutura do Telhado Verde 

6- Sobre o substrato foram dispostas placas de grama esmeralda, de forma que encostem nas paredes, preenchendo esse espaço com argila expandida para facilitar o escoamento e evitar a infiltração; 

7- Durante as primeiras semanas a grama deve receber bastante água para a sua melhor adaptação.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

ALUNOS DE FACULDADE DESCREDENCIADA PELO MEC ENFRENTAM DIFICULDADES


Quase um mês depois do descredenciamento anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) da Faculdade Alvorada de Educação Física e Desporto, sediada em Brasília, alunos enfrentam dificuldades para ter acesso a documentos e efetivar suas transferências para outras instituições. 

O despacho nº 165 da Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior (Seres), publicado no Diário Oficial da União em 9 de setembro, descredenciou a faculdade devido a qualidade acadêmica e situação econômico-financeira deficientes, ausência de instalações físicas adequadas, retenção de notas e o descumprimento de normas da regulação da educação superior. 

Professores e estudantes da sede em Maringá, no Paraná, passam pelos mesmos problemas, mas a faculdade continua funcionando normalmente. 

Bruno Reis, 20 anos, aluno do 3º semestre de Enfermagem da sede em Brasília e também representante da Comissão de Alunos, conta que não consegue os documentos necessários para mudar de faculdade. “Continuamos presos à faculdade porque dependemos da entrega dos documentos de transferência. Estou há quatro meses lutando por essa documentação”, conta. 

O endereço da Central de Atendimento do Aluno não foi divulgado pela instituição, impossibilitando a cobrança presencial dos documentos. “Nas sedes onde estão ministrando aulas, negociam mensalidade, fornecem documentação para passe estudantil, imprimem boletos, mas não entregam a documentação para transferência. Nossa maior revolta é a omissão da faculdade”.

A faculdade de Brasília já foi despejada e está sem sede fixa, um dos fatores que ocasionou o descredenciamento. No seu site, foi publicado que as aulas seriam ministradas normalmente em diversos prédios da Capital. Segundo o MEC, a instituição está agindo de maneira irregular, e as aulas que estão sendo ministradas pela faculdade não vão valer - apenas quem se formou antes da decisão do MEC terá seu diploma validado. 

O descredenciamento é resultado final de um processo administrativo, em que não há mais oportunidade de adequação das irregularidades. Um recurso poderia ser apresentando em 30 dias ao Conselho Nacional de Educação (CNE), mas nada foi feito até o fechamento desta reportagem. 

Mesmo se apresentado, o recurso não invalidaria o descredenciamento. Professores sem salários, alunos sem notas A situação antes do descredenciamento era desorganizada: professores retinham notas porque seus salários não eram pagos em dia. “Estou no 3º semestre e ainda não tenho algumas notas do 1º. Tenho medo de não conseguir as notas e ter de fazer tudo novamente. O MEC nos apresentou uma situação de alunos que estão no 8º semestre e ainda não têm notas do início, de professor que já faleceu inclusive. 

Nesse caso, não há o que fazer, o aluno perdeu a nota e terá de cursar de novo”, explica Bruno. “Fomos tão sacaneados pela faculdade que não sabemos o que esperar. Eu torço para que o descredenciamento não seja revertido. 

Os alunos não foram respeitados. Bate um desespero na gente, medo de que eles consigam reverter”, diz o estudante. 

O aluno conseguiu uma oportunidade de transferência para outra instituição de Brasília, mas precisa entregar os documentos até o final de outubro. Caso contrário, perde o que já cursou e terá de prestar vestibular. Bruno não consegue contato com a faculdade para informar a situação e cobrar os documentos. “Estou começando a entrar em desespero, não sei mais o que fazer. Não consigo nem dormir. 

Dependo dessa transferência para manter meu financiamento. Meu salário não paga o sustento de família e a formação superior. Se perder, terei de parar de estudar”, desabafa. 

O edital de Política de Transferência Assistida (PTA) convocou instituições que quisessem receber os alunos a entregar suas propostas até o dia 23 de setembro. A publicação da portaria está prevista para 7 de outubro. 

As universidades precisam apresentar infraestrutura adequada e podem realizar avaliação para o ingresso dos candidatos. 

Quanto aos documentos retidos pela Faculdade Alvorada, o MEC informa que são responsabilidade da mantenedora da instituição desativada. A última medida que o órgão federal poderia tomar era o descredenciamento e a PTA. 

A faculdade não retornou os diversos contatos por telefone e-mail feitos pela reportagem do Terra.

Fonte: Terra

terça-feira, 8 de outubro de 2013

PROJETO UNE PATRIMÔNIO IMATERIAL E MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DE JOVENS PARAIBANOS

Imagem: TJPB
As comunidades tradicionais de João Pessoa (PB), dos bairros Novais, Roger, Rangel, Mandacaru, Paratibe e Vale do Gramane, são o fio condutor do projeto Patrimônio Vivo de João Pessoa que tem como objetivo inventariar os bens do patrimônio imaterial destas localidades. Ricas em manifestações culturais, as comunidades convivem com baixos índices de qualidade de vida e um número muito alto de analfabetismo. 

O projeto Museu Vivo de João Pessoa se constitui em um espaço de pesquisa, discussão e promoção do patrimônio imaterial com o foco na formação de jovens em agentes culturais para elaborar inventários dos bens culturais identificados. 

A ação foi vencedora da etapa nacional da 26ª Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, na categoria Patrimônio Imaterial. Criado em 1987, o prêmio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é um reconhecimento a ações de proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro. 

As atividades começaram em 2012 com a participação de seis bairros tradicionais identificados por suas festas, celebrações, mestres, brincadeiras populares e manifestações. O projeto é financiado pelo Fundo Municipal de Cultura de João Pessoa e apresenta uma proposta de educação, cultura e inclusão social por meio do mapeamento, identificação, registro e salvaguarda do patrimônio imaterial. 

O ponto de partida é um curso de capacitação de agentes culturais comunitários que é dirigido a 12 jovens bolsistas moradores dos bairros selecionados. Cada inscrito recebe uma bolsa de R$ 300,00. Eles têm aulas de português, educação patrimonial, direitos culturais, economia criativa, fotografia aplicada à pesquisa de campo, informática e elaboração de projetos. Após a capacitação, os jovens iniciam o inventário mapeando o maior número possível de bens imateriais presentes nas comunidades identificadas pelo projeto. 

A metodologia utilizada na pesquisa de campo segue os mesmos preceitos técnicos do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), desenvolvido pelo IPHAN para produzir conhecimento sobre os domínios da vida social aos quais são atribuídos sentidos e valores e que, portando, constituem marcos e referências de identidade para determinado grupo social. 

Desde sua formulação, o projeto procurou envolver os grupos tradicionais que detêm o conhecimento do patrimônio imaterial nos bairros e a comunidade dando a oportunidade para que eles mesmos contem suas histórias, falem de suas referências e mostrem o que realmente tem significado simbólico agregando, desta forma, um compromisso de pertencimento coletivo entorno do patrimônio cultural. Atuando como agentes culturais, os jovens passam a conhecer seu cotidiano e as tradições culturais de seus bairros e podem desenvolver ações e projetos de fomento de salvaguarda dos bens imateriais presente nas comunidades. 

O Museu ainda utiliza várias ferramentas de comunicação para promover o trabalho que é desenvolvido nos bairros e nas comunidades. O projeto mantém um blog, uma página no facebook, uma coluna semanal no jornal impresso e virtual A União. 

O Museu Vivo de João Pessoa não tem um espaço físico. É composto de pessoas, lugares, narrativas, calendários festivos, expressões e manifestações culturais presente nas comunidades. Para visitar o Museu, basta ir aos bairros e participar das brincadeiras, das festas populares, falar com as pessoas e aprender com os mestres que fazem parte do patrimônio cultural da cidade.

Fonte: Defender

domingo, 6 de outubro de 2013

PRODUTORES DE CERVEJA DOS EUA APOSTAM EM AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

Imagem: MdeMulher
Alguns produtores de cerveja dos EUA encontraram na agricultura hidropônica uma saída para aumentar o desempenho da fabricação da bebida, que sofre com a escassez de recursos e com as variações climáticas que afetam a produção agrícola em todo o território norte-americano. 

 A técnica reduz gastos e impactos, garantindo que a bebida não pare de ser fabricada por um longo tempo. 

As marcas de cerveja estão utilizando a agricultura sustentável para aumentar a produção do lúpulo, ingrediente responsável não só pelo sabor amargo da bebida, mas também por sua conservação. 

Com a hidroponia, o cultivo do lúpulo dispensa fertilizantes e agrotóxicos, uma vez que a cultura fica resistente à ação de parasitas e outros invasores. Além disso, a água em que as plantas se desenvolvem é constantemente reaproveitada. 

A produção hidropônica do lúpulo começou a ganhar força em 2009, quando um grupo de pesquisadores de Pittsburgh, no estado americano da Pensilvânia, lançou a campanha “Sem lúpulo, não há cerveja”. A partir daí, várias marcas começaram a apostar no método, reduzindo o tempo de cultivo do vegetal – que caiu de quatro anos para apenas quatro meses, dentro das estufas de agricultura hidropônica. 

A estratégia de cultivo adotada pelos norte-americanos é uma boa notícia para os apreciadores da cerveja no mundo inteiro. 

Quem se preocupa com o meio ambiente na hora de beber uma gelada sabe que, para cada litro de cerveja produzido, é necessário gastar 155 litros de água. Uma pesquisa elaborada pela cervejaria SAB Miller e pela ONG WWF apontou que, em 2009, 98,3% do consumo de água na fabricação da cerveja está ligado à agricultura. 


 

sábado, 5 de outubro de 2013

MAIS DE 8 MILHÕES DE PROFESSORES SERÃO NECESSÁRIOS NO MUNDO ATÉ 2030, DIZ UNESCO

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulgou, nesta quarta-feira (3/10), dados que mostram que até 2030 serão necessários 8,4 milhões de professores para assegurar as necessidades educacionais de todas as crianças do ensino primário e secundário. Os dados foram apresentados para marcar o Dia Mundial dos Professores, que se comemora no sábado (5/10). 

O estudo mostra ainda que o aumento da população e o consequente crescimento da procura escolar torna necessária a existência de mais 1,6 milhão de professores primários até 2015 e de 3,3 milhões até 2030. 

O estudo mostra ainda que para assegurar o ensino secundário a todas as crianças, são necessários mais 3,5 milhões de professores até 2015 e 5,1 milhões nos 15 anos seguintes. Considerando que todas as regiões do mundo são afetadas pela falta de professores, o estudo destaca que a situação "mais preocupante" é registrada na África Subsaariana, onde se localiza um terço dos países que têm falta de profissionais. 

A Unesco prevê que para atender à procura nessa região, será necessário formar mais 2,1 milhões de professores. Os países árabes, onde nos próximos 15 anos haverá 9,5 milhões de novos alunos na escola primária, ficam em segundo lugar no ranking de carência de professores e requerem 500 mil novos profissionais para tornar a educação primária universal. No interior dessas regiões há fortes disparidades. 

Segundo as Nações Unidas, se a atual tendência for mantida, países como a Etiópia, os Camarões, a Namíbia, o Lesoto, a Mauritânia ou o Iêmen conseguirão dar resposta às necessidades educativas de todas as crianças em idade escolar primária até 2015. 

Devido ao aumento do número de alunos, estima-se que em países como a Costa do Marfim, Eritreia, o Malaui ou a Nigéria a necessidade de docentes seja maior em 2030. Segundo o estudo, apesar de os professores do ensino secundário continuarem a aumentar em todo o mundo, também são necessários professores com conhecimentos específicos sobre cada matéria. 

A África Subsaariana representa 46% das carências desses professores em todo o mundo, acrescenta a Unesco, que espera que a política de contratação iniciada em vários países há uma década comece a dar frutos. "Se a tendência se confirmar, 42% dos 148 países com carências deverão superar a falta de professores até 2015. 

Em 2030, serão 80% [dos países]", conclui a Unesco, que discutirá o assunto nesta sexta-feira (4), em sessão especial na sua sede em Paris. 

 Fonte: Último Segundo

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

SENADO APROVA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE VAQUEIRO


O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (24/09) projeto de lei que regulamenta a profissão de vaqueiro em todo o país. De acordo com a proposta, vaqueiro é o profissional responsável pelo trato, manejo e condução de bois, cavalos, cabras, ovelhas e outros animais semelhantes. 

Além disso, estabelece direitos trabalhistas para a profissão. Com a aprovação, o texto segue para sanção presidencial. O texto prevê ainda que a contratação dos serviços de vaqueiro é de responsabilidade do administrador, seja ele proprietário ou não, da fazenda onde se explora animais de grande e médio porte, de pecuária de leite, de corte e de criação. Também fica estabelecida a obrigação de contratar seguro de vida e de acidentes em favor do trabalhador e pelo ressarcimento de despesas médicas e hospitalares decorrentes de acidente ou de doença ocupacional. 

O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) afirmou que os vaqueiros foram os responsáveis por desbravar o interior do país e a atividade remonta ao século XVI. 

O peemedebista disse ainda que os vaqueiros representam “o vigor dos bravos”. Já o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) ressaltou que a matéria faz justiça a uma das mais antigas profissões do país. “Esta sessão fala muito àqueles do Norte e do Nordeste do Brasil, especialmente a este senador, nascido no campo, que conhece mais do que ninguém os visitantes que nos honram com as suas presenças. 

O chapéu de couro, o gibão, a luva, a indumentária própria de um homem corajoso do mato, que enfrenta o campo a serviço de uma causa, a causa da pecuária, muitas vezes a pecuária de sobrevivência”, comentou. 

Dezenas de vaqueiros e vaqueiras ocuparam a galeria do plenário do Senado trajados com roupas típicas do sertão, com chapéu, gibão e outros apetrechos. 

Eles acompanharam a análise da matéria durante toda a tarde. Ao final, quando o projeto foi aprovado, eles comemoraram tocando berrantes.

Fonte: Congresso em Foco

MAIOR BARCO 'SOLAR' DO MUNDO CHEGA A NOVA YORK EM MISSÃO CIENTÍFICA

Imagem: Inhabitat
O 'Turanor PlanetSolar', o maior barco do mundo movido a energia solar, dotado de uma imensa cobertura de painéis fotovoltaicos, está em Nova York em uma viagem científica para estudar o efeito das mudanças climáticas na famosa Corrente do Golfo. 

O catamarã espetacular, de 35 metros de comprimento e 23 de largura quando abre suas asas com painéis solares, se tornou em maio de 2012 o primeiro veículo movido a energia solar a dar a volta ao mundo, após uma viagem épica de 584 dias e mais de 60 mil quilômetros percorridos. 

"Ao invés de se tornar um museu em algum porto, o barco agora desfruta desta segunda vida", destacou esta terça-feira (18) seu capitão, o francês Gerard d'Aboville, em alusão à missão científica lançada durante uma entrevista coletiva a bordo do navio suíço. 

Fonte: G1

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

NINGUÉM AGUENTA MAIS CARROS, DIZ PREFEITO DE PORTO ALEGRE AO CRITICAR REDUÇÃO DO IPI

Imagem: Blog Porto Imagem
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), criticou nesta quarta-feira (19) a política do governo federal de reduzir o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de automóveis para estimular a compra de veículos. 

Segundo ele, o aumento de carros nas ruas prejudica a mobilidade do trânsito coletivo. "Ninguém mais aguenta o número de veículos privados. Nós, prefeitos, somos penalizados duplamente", afirmou durante audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. "Não questiono o valor da política que o governo federal adota, incentivando a indústria automobilística, mas acabou penalizando os municípios porque, com o fim do IPI, diminuiu o valor do fundo de repasse aos municípios e também aumentou o número de carros nas ruas, (...) o que trouxe redução na mobilidade do transporte público." 

Ele foi convidado para debater um projeto de lei que propõe a redução das tarifas de transporte público via desoneração tributária. Benefícios fiscais em nível federal seriam concedidos em troca do cumprimento de certas medidas por parte dos Estados, municípios e da empresa concessionária. 

Fonte: Uol

terça-feira, 1 de outubro de 2013

ESTUDO DE HARVARD RELACIONA POLUIÇÃO COM POSSIBILIDADE DE AUTISMO

Imagem: Cambridgema
As mulheres grávidas que estiveram expostas a altos níveis de ar poluído têm duas vezes mais possibilidades de dar à luz uma criança autista do que as que moraram em áreas com baixa contaminação do ar, segundo um estudo da Universidade de Harvard. 

De acordo com os especialistas, este é o primeiro estudo nacional que examina a ligação entre a poluição e o desenvolvimento desta condição. 

A pesquisa foi publicada na revista "Environmental Health Perspectives". 

"Dependendo do poluente, 20 a 60% das mulheres que participaram em nosso estudo vivem em áreas onde o risco de autismo é elevado", afirmou Andrea Roberts, pesquisadora associada do departamento de Ciências Sociais e de Conduta, da Faculdade de Saúde Pública de Harvard. 

No estudo, iniciado em 1989, foram pesquisadas 116.430 mulheres. Para a análise, foram selecionadas 325 mulheres, que tiveram um bebê autista e 22 mil que tiveram um filho não afetado por este fenômeno patológico. 

Fonte: G1