Diversas áreas da Bacia Amazônica
são protegidas por lei, através do Sistema Nacional de Unidades de Conservação
da Natureza (SNUC), e possuem acesso restrito. É o caso da Reserva de
Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, onde foram feitas as imagens, uma
das 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas onde a FAS está presente.
As imagens, que compreendem a geografia do Rio Negro, alguns dos seus
afluentes, partes das trilhas das florestas e das comunidades ribeirinhas
locais, poderão ser acessadas no Google Maps Street View por pessoas de
qualquer lugar do mundo que, além disso, terão a oportunidade de conhecer, por
meio da Internet, uma das regiões que possui a maior diversidade ecológica e
cultural do planeta Terra.
“As imagens da comunidade Amazônica
do Rio Negro que estão sendo disponibilizadas na ferramenta Street View são o
resultado de uma grande parceria entre o Google e a Fundação Amazonas
Sustentável, além do desejo de ambos em oferecer na Internet a beleza e
diversidade desta região”, diz Karin Tuxen-Bettman, líder do time de Geolocalização
do Google. “Estamos contentes pelo trabalho desenvolvido junto às comunidades
locais e por oferecer ao mundo uma perspectiva diferente para visualização da
Reserva do Rio Negro “, diz.
“A exuberância desses locais, vista
pela internet, pode chamar a atenção e despertar o interesse, principalmente
dos brasileiros, para os desafios da conservação ambiental, o modo de vida das
comunidades ribeirinhas e uma oportunidade interessante de turismo, o turismo
de base comunitária, em que as pessoas podem vivenciar a realidade local da
Amazônia. Realizamos esse tipo de projeto na RDS Rio Negro e percebemos como as
pessoas saem surpresas. O brasileiro precisa conhecer mais a Amazônia”, afirma
Virgílio Viana, superintendente geral da FAS.
Além do Centro Estadual de Unidades
de Conservação (CEUC), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS) parceiro do projeto e responsável
pela gestão da reserva, a coleta de imagens foi autorizada individualmente por
cada morador das localidades onde as equipes do Google e da FAS passaram, após
um processo de consulta realizado junto às comunidades locais.
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