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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

G8 AFIRMA ESTAR ENGAJADO PARA REDUZIR AS EMISSÕES

Imagem: Molina Curitiba
Mesmo em uma reunião que foi marcada por discussões sobre os conflitos na Síria e sobre a crise econômica mundial, os líderes dos oito países mais poderosos do planeta destacaram em sua declaração final a questão do aquecimento global. “As mudanças climáticas são um dos maiores desafios para o crescimento econômico futuro e para o bem estar. Continuamos comprometidos em reduzir as emissões de gases do efeito estufa até 2020 e buscar um caminho de baixo carbono posteriormente, com o objetivo de fazer a nossa parte para limitar o aquecimento global em 2oC acima dos níveis pré-industriais”, afirma o documento. 

Os países que formam o G8 – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia – também destacam que estão adotando ações ambiciosas e transparentes, tanto domesticamente quanto internacionalmente, para lidar com o aquecimento global. 

Entre essas ações estariam negociações no Fórum das Maiores Economias (MEF) para superar as diferenças e chegar a um consenso sobre o novo acordo climático; trabalhos junto à organizações internacionais de transporte para limitar as emissões de gases do efeito estufa; e mais engajamento na Coalizão Climática do Ar Limpo. 

O bloco diz aceitar o papel da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) para sediar as negociações de “um novo protocolo, instrumento legal ou acordo climático” que deverá ser adotado em 2015. 

A declaração final também reconhece que “existe uma diferença entre as metas estabelecidas pelos países e o que seria necessário [para evitar as piores consequências das mudanças climáticas]”. 

Finalmente, o G8 afirma que está comprometido em mobilizar os US$ 100 bilhões anuais para a ajuda climática até 2020. 

Apesar de toda essa boa vontade expressa no documento do encontro, o que se vê nas mesas de negociação da UNFCCC é algo bem diferente. Na última rodada climática que terminou em Bonn, na Alemanha, na semana passada, a Rússia, por exemplo, foi responsável pelo colapso de um dos trilhos de negociação. 

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