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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ALTERNATIVAS: EMPRESAS INVESTIRÃO R$ 900 MILHÕES NO RIO

Da Agência Ambiente Energia - Duas empresas estrangeiras – uma chinesa e outra espanhola – de equipamentos para geração de energias eólica e solar manifestaram interesse em se instalar no Rio de Janeiro, apenas dois meses após o governo do estado assinar decreto que isenta de ICMS empresas que produzem estes tipos de equipamentos.
Segundo o secretário estadual do Ambiente do Rio, Carlos Minc, juntas as duas empresas irão investir cerca de R$ 900 milhões. O anúncio foi feito pelo secretário durante a abertura do Seminário Nacional Rio Solar: Avanços Tecnológicos e Viabilidade Econômica, que reuniu secretários de Energia de todo o país, na última sexta-feira, dia 25 de novembro.
No seminário, que teve como foco a Carta do Sol, documento que reúne 14 propostas de incentivo à produção e ao uso de energia solar, Minc disse que incentivos como a desoneração do ICMS já começam a atrair investimentos para o estado do Rio de Janeiro, que quer consolidar uma política de energia limpa em território fluminense. Ele propôs a adesão de outros estados à Carta do Sol e espera que os demais gestores públicos endossem a carta para que o projeto seja levado ao Conselho Nacional de Política Energética do governo federal.
O secretário lembrou que, quando o Ministério do Meio Ambiente lançou a Carta dos Ventos, de incentivo à energia eólica, a geração deste tipo de energia aumentou quatro vezes no país. Segundo Minc, com o lançamento da Carta do Sol, a estimativa é de que nos próximos dez anos, 4.000 megawatts de energia solar estejam instalados no país, que deverá exportar outros 4.000 megawatts para a América Latina.
Segundo ele, estudo divulgado este ano pelo IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) mostrou que as fontes de energia renovável serão responsáveis pela redução significativa das emissões de gases do efeito estufa no mundo. “A energia solar fotovoltaica foi a que mais cresceu entre 2009 e 2010, na ordem de 50%, mesmo com a crise global. Isso mostra que é preciso que o Brasil considere este mercado para não sermos atropelados por uma onda solar”, afirmou Minc.

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