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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

TRILHA ECO-CULTURAL DO VALE DO CATU

FIQUE POR DENTRO DE GOIANINHA/RN

Localizado na Mesorregião do Leste Potiguar, o município de Goianinha está inserido dentro da Microrregião Litoral Sul e a uma distância aproximada de 54 Km de Natal/RN.


Quanto as suas características geográficas, Goianinha possui uma altitude de 19 metros acima do nível do mar, com revelo caracterizados pelos tipos de Planície Fluvial devido aos seus vales e Tabuleiro Costeiro localizados próxima a orla marítima.

Seus solos possuem as característica do tipo Areias Quartzosas Distróficas e Latosol Vermelho Amarelo Distrófico, ambos com uma fertilidade natural baixa, em que são cobertas pela vegetação natural e por fruticultura. Ainda há presença dos Solos Aluviais Eutróficos, com uma fertilidade natural alta, onde estão localizadas as cultural de cana-de-açúcar na região. 

Em relação aos aspectos Geológicos, o município está inserido no Grupo Barreiras de origem do período Terciário-Superior. Seus principais recursos naturais associados são o caulim, paleocascalheiras em geral (cascalho, seixos, água mineral etc.), depósitos de aluvionares (areia e cascalho), complexo gnáissico-magmatítico (rochas ornamentais), depósitos de lagoas, planícies e canais de Maré (turfa, diatomita e argila). 

Os demais aspectos geográficos são um clima tropical chuvoso com temperaturas médias de 30ºC, vegetação formada por floresta subperifólia (vegetação constituída por árvores sempre verdes, possuem grande número de folhas largas, troncos relativamente delgados, densa e o solo apresenta-se recoberto por uma camada de húmus), Campo de Várzea (várzeas úmidas e periferia de cursos d’água, constitui-se, principalmente, por espécies herbáceas da família das gramíneas e ciperáceas) e Mata Atlântica.

A Hidrogeologia do município pertence respectivamente ao Aquifero Aluvião, possuindo uma alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma profundidade média em torno de 7 metros, com uma água de qualidade geralmente é boa e pouco explorada, e ao Aquifero Barreiras, caracterizado com água de excelente qualidade química, com baixos teores de sódio e podendo ser utilizada praticamente para todos os fins. Já quanto a Hidrologia, o município encontra-se com 59,38% do seu território inserido na Bacia Hidrográfica do rio Jacu, 1% na Bacia Hidrográfica do rio e 39,62% na Bacia Hidrográfica do rio Catu. Seus principais mananciais são os rios Jacu I e II, Catu, e os riachos Jundiaí, Uma, das Pedras, Limoal. Além das lagoas do Poço e Aniquim. 

Sua história tem inicio com a origem da  palavra goiana vem do tupi -guarani e quer dizer abundância de caranguejos. No ano de 1635, a aldeia da área chamada Goacana ou Viajana, figurava entre as seis maiores da capitania do Rio Grande do Norte, e era habitada pelos índios Janduí. Nos idos de 1687, segundo alguns historiadores, a região foi habitada por moradores brancos, provavelmente portugueses, depois da expulsão dos índios.

O início da exploração da região aconteceu de fato a partir das datas de sesmarias, concedidas a vendedores ambulantes vindos de Goiana Grande, no Estado de Pernambuco. Os ambulantes chegaram a aldeia no século XVII e a chamaram de Goianinha, ou seja, uma Goiana pequena. O crescimento do povoado desenvolveu-se dentro de uma produtividade econômica voltada para a agricultura, a pesca e a pecuária. No dia 7 de agosto de 1832, era criado o município de Goianinha, que só foi elevado à categoria de cidade 96 anos depois, através do Decreto Estadual n° 712, de 2 de novembro de 1928.

Fonte: IDEMA

GEOTRILHAS/RN NO CATU


Depois três anos da aula de campo de geografia agrária que inspirou a criação do Grupo Geotrilhas/RN, voltamos a uma das últimas remanecencias dos índios Potiguaras no Rio Grande do Norte, a Comunidade do Catu que ocorreu no dia 29 de outubro, não só para fazer a trilha do Vale do Catu, mas também para darmos a nossa parcela de solidariedade as crianças da comunidade com uma doação e brinquedos. 

Deste modo, dois grupos partiram simultaneamente de Natal/RN e Campina Grande/PB com destino a comunidade. Ao todo o grupo foi composto por vinte e dois geotrilheiros, mais a equipe de reportagem da TV Universitária da UFRN. Chegamos na comunidade por volta das 08h:30, quando o nosso anfitrião Luiz Catu já estava a postos para nos recepcionar. Após uma breve explanação sobre a comunidade feita pelo guia Luiz, realizamos um alongamento e seguimos com destino a trilha, situada na APA Piquiri-Una. 

Durante a trilha dentro da mata, foi possível encontramos um ambiente com varias variáveis de terreno, em que a lavoura de cana-de-açúcar se contrastava com a Mata Atlântica, tabuleiros e trechos de brejo. Dentro da mata, havia muitos pontos de água, onde segundo Luis são pontos estratégicos para os caçadores. Ainda segundo Luis, a mata é repleta de lendas atribuídas aos índios, como a da “Cumadre Fulozinha”, que possui um local próprio para as oferendas dos caçadores, quando estes vêm até a mata para caçar. 

O grupo totalizou um percurso com 21 Km no total, em total contato com a natureza e a cultura indígena. Já era por voltas das 15h:00, quando nos dirigimos até o Restaurante São José para o almoço, antes de realizarmos a doação dos brinquedos a comunidade. Em seguida, partimos com destino até o Engenho Mucambo para conhecermos o processo de fabricação das cachaças Mucambo e Maria Boa. 

No engenho situado na estrada que liga Goianinha a Santo Antônio, podemos encontrar, além do alambique responsável pela fabricação das cachaças, uma trilha ecológica e um espaço de entretenimento que esta sendo construído pelo seu proprietário. Durante a nossa visita, ainda foi possível degustarmos os produtos fabricados pelo engenho, acompanhado de uma mesa repleta de frutas. 

Terminada a visita ao engenho, seguimos já à noite com destino a Fazenda Bom Jardim, onde formos recebidos pela proprietária Dona Helena e sua filha Maria de Fátima. A fazenda é um local bastante bonito, caracterizado pelo seu imenso jardim e pela conservação das da história e das tradições do tempo áureo dos engenhos do Rio Grande do Norte, representados pela preservação de toda a Casa Grande da fazenda, incluindo todos os seus objetos, e a mesa farta com comidas típicas da roça. Ainda durante a nossa visita a Fazenda Bom Jardim, comemoramos o aniversário da nossa querida geotrilheira Dona Fátima, que pelo segundo ano seguido comemorou mais um ano de vida em plena trilha com o Geotrilhas/RN. 

Ao final das comemorações, nos despedimos de nossos anfitriões, e seguimos com destino a Natal encerrando o calendário de trilhas 2011 no estado do Rio Grande do Norte. 

VÍDEO DA TRILHA

Raio-X

Nível de Dificuldade – Médio
Localização da Trilha – Bom
Disponibilidade de Socorro Médico – bOM
Apoio Logístico - Bom

Recomendações necessárias para trilhar
- Usar roupas leves, confortáveis e fechadas;
- Utilizar bastante protetor solar;
- Levar cantil com bastante água;
- Levar repelente contra insetos;
- Utilizar chapéu ou boné para se proteger do sol;
- Não escrever, desenhar ou danificar as árvores do Parque;
- Evita incêndios, apagando cigarros e charutos antes de descartá-los;
- Guadar seu lixo e obedecer às instruções do condutor.

Onder comer
Fazrnda Bom Jardim
Fone: (84) 3243-2214 ou (84) 9985-7590

Contatos para realização de trilha
Luiz Catu
Fone: (84) 9141-9967

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