Imagem: VOZ DO NORTE |
Governadores da região amazônica
participam da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável,
Rio+20. Eles fizeram chegar à ONU um pacto com compromissos para um
desenvolvimento sustentável na região, Carta Amazônia.
Em uma das salas oficiais da
Conferência foi a vez da Amazônia mostrar o que pode ser feito pelo meio
ambiente. Os representantes da região Norte do país defenderam que é preciso
preservar, mas com a melhoria de vida das populações tradicionais.
A Carta foi entregue pelo
governador do Amapá, Camilo Capiberibe, ao secretário executivo da ONU para
assuntos brasileiros. Brice Lalonde declarou que alí estava a voz da Amazônia e
que ela deveria ser disseminada pelo mundo. "Eu vou levar isso para todas
as instituições das Nações Unidas porque as pessoas precisam conhecer esse
documento. Vou entregar para o Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU",
disse.
Os nove governos da Amazônia brasileira e representantes dos povos tradicionais, indígenas, quilombolas, ribeirinhos se reuniram durante três meses para elaborar propostas, princípios e demandas. O pacto da Amazônia agora faz parte dos documentos oficiais da Rio+20.
Os nove governos da Amazônia brasileira e representantes dos povos tradicionais, indígenas, quilombolas, ribeirinhos se reuniram durante três meses para elaborar propostas, princípios e demandas. O pacto da Amazônia agora faz parte dos documentos oficiais da Rio+20.
Depois das perguntas e debates, o
governo do Amazonas, representado pela Secretária de Desenvolvimento Sustentável
(SDS), Nádia Muniz, assinou um convênio com a Ocean Future Society de Jean
Michel Cousteau para ações de educação ambiental na Amazônia. "Pensar em
desenvolvimento e economia sustentável é isso: cada um precisa fazer a sua
parte", disse ela.
O famoso ambientalista lembrou que
a Amazônia é um oceano de água doce e deve ser protegida por todos. "Sem
água, não há vida", completou.
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