Foto: DIZ AI.COM |
O estado
do Rio Grande do Norte foi a primeira delegação do país a compensar as emissões
de gases do efeito estufa emitidas durante o deslocamento aéreo para a Rio+20.
A adesão à Estratégia Nacional de Compensação de Emissões de Gases de Efeito
Estufa na Conferência é voluntária.
A
estratégia nasceu de uma parceria do Governo Federal com a Caixa Econômica
Federal e o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), que
desenvolveram uma ferramenta online onde os participantes podem ter acesso ao
número das emissões de carbono liberadas por suas viagens à Conferência. As
delegações podem compensar as emissões através de doações correspondentes às
RCEs (Reduções Certificadas de Emissão) provenientes de projetos brasileiros do
MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), estabelecido pelo Protocolo de Kyoto.
Além dos
governos e empresas, qualquer participante da Rio+20 também poderá fazer a sua
compensação individual, pois o programa recebe doações voluntárias aos créditos
de carbono. Os recursos oriundos da compensação vão ser administrados pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e investidas em
atividades para o desenvolvimento sustentável.
Da
Iniciativa
A
compensação das emissões de gases de efeito estufa é feita através de ações que
geram benefícios ambientais de mesma proporção que os prejuízos causados pelas
atividades humanas. Essas atividades precisam ser validadas por órgãos internacionais,
de certificação e precisam atender a algumas exigências, como aumentar a
remoção de gás carbônico da atmosfera ou evitar emissões de gases estufa em
relação à outra atividade padrão. Além disso, não devem gerar impactos
prejudiciais ao meio-ambiente em nível local, e precisam promover o
desenvolvimento das comunidades onde se desenvolvem e de seus habitantes.
Fonte: IDEMA
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