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segunda-feira, 10 de junho de 2013

ROMPIMENTO DE OLEODUTO EM RIO NO EQUADOR COLOCA AMAZONAS EM ALERTA


Sete dias depois do rompimento de um oleoduto no rio Napo, no Equador, a Defesa Civil do Amazonas mostrou sinais de preocupação, nesta quinta-feira (6), com a possibilidade do material chegar à Bacia Amazônica e contaminar o rio Amazonas e seus afluentes. 

O secretário do Subcomando de Ações da Defesa Civil do Amazonas, coronel Roberto Rocha, reuniu-se com o comandante do 9º Distrito Naval, vice-almirante Domingo Sávio, para traçar estratégias de acompanhamento, monitoramento e evolução do deslocamento das manchas de óleo. 

Devido à proximidade geográfica, há ameaça de o rio Solimões ser atingido e consequentemente afetar diversas comunidades do Alto Solimões, podendo causar danos ambientais na região. 

No encontro, foi estabelecida a criação de um núcleo de avaliação e controle que reunirá representantes da Defesa Civil, Marinha, Exército, Aeronáutica, Petrobras, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). 

Além do oleoduto equatoriano, os rios amazônicos enfrentam outra ameaça. Em Manaus, a Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental abriu inquérito para apurar o derramamento de diesel nas instalações da Transpetro (subsidiária da Petrobrás), nesta segunda-feira (3), no rio Negro. Informações preliminares da Capitania dos Portos mostram que o óleo estaria controlado. 

Segundo o Ibama, um aviso de alerta emitido pela Petrobrás sobre o derramamento de petróleo pesado. O órgão avaliou que há possibilidade de a mancha chegar a Tabatinga (a 1.105 quilômetros de Manaus), na tríplice fronteira entre Peru, Brasil e Colômbia.

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